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Já os alimentos ajudaram a segurar a inflação, com queda média de 0,25%
Inflação em Goiânia teve maior alta em sete meses, puxada pela energia elétrica e combustíveis
10/10/2025, às 09:22 · Por Redação
A inflação em Goiânia subiu 0,75% em setembro, depois de ter
caído 0,40% em agosto, segundo o IBGE. Foi o maior aumento em sete meses, desde
fevereiro, mas o índice ficou abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado
(1,08%).
O principal motivo da alta foi o aumento da energia elétrica
residencial, que subiu 12,10% após reajustes nas tarifas. Os combustíveis
também pesaram no bolso: a gasolina aumentou 3,28% e o etanol, 7,38%.
Já os alimentos
ajudaram a segurar a inflação, com queda média de 0,25%. O tomate (-16,19%), o
arroz (-1,64%) e o ovo de galinha (-2,82%) ficaram mais baratos.
Com isso, o índice acumulado em 12 meses caiu para 4,51%, e
no ano chega a 2,44%. Goiânia teve a terceira maior inflação do país, atrás apenas
de São Luís e Grande Vitória. A economista Adriana Pereira, professora da UEG,
explica que o resultado mostra uma retomada dos preços depois do recuo
registrado em agosto.
Ainda segundo a economista, o impacto no dia a dia da
população está relacionado ao poder de compra, que é influenciado pela alta da
inflação.
Ela alerta que os
próximos meses devem continuar com alta nos preços, já que o fim do ano costuma
ter maior movimento no comércio por causa do 13º salário e das festas de fim de
ano. Na análise dela, não há previsão de queda da inflação nesse período, mas o
aumento deve ser gradual.
Adriana também
orienta os consumidores a usarem o 13º salário com planejamento, evitando
gastos desnecessários. Ela destaca que o começo do ano é cheio de despesas, como
impostos e material escolar. O que reforça a importância de se organizar agora,
para evitar dívidas e começar o próximo ano com mais tranquilidade.
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