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Goiânia, 14/10/25
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Rildo foi preso em 12 de setembro pelo assassinato de Elisangela da Silva Souza, de 26 anos, e confessou, posteriormente, ter matado outras duas mulheres — Alexania e Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos

Homem preso por assassinato de mulher em Rio Verde é solto após confissão de suposto serial killer

09/10/2025, às 15:55 · Por Redação

Preso desde 29 de agosto em Rio Verde, Carlos Eduardo Camargo, de 54 anos, foi libertado pela Justiça nesta quarta-feira (8) após o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) retirar seu nome da denúncia pelo assassinato de Alexania Hermógenes Carneiro, de 40 anos, mulher em situação de rua. A decisão ocorre cerca de três semanas depois da prisão de Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, que confessou o crime e é apontado como possível assassino em série.

Carlos, também em situação de rua, havia sido preso no mesmo dia em que o corpo de Alexania foi encontrado em uma vala em um lote na cidade. Ele sempre negou o homicídio, mas foi indiciado com base em testemunhos que relataram discussões e ameaças.

 Nova reviravolta no caso

Rildo foi preso em 12 de setembro pelo assassinato de Elisangela da Silva Souza, de 26 anos, e confessou, posteriormente, ter matado outras duas mulheres — Alexania e Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos. Todas as vítimas foram assassinadas em circunstâncias semelhantes, na mesma região.

Na nova denúncia, o MP-GO descreve que Rildo matou Alexania por um motivo fútil: ela teria comprado drogas em seu nome sem pagar. Em depoimento, ele afirmou que pegou um pedaço de pau e a golpeou duas vezes, causando sua morte no local. A promotoria pede que ele indenize a família da vítima em R$ 10 mil.

“O motivo fútil ficou caracterizado, tendo em vista que o denunciado matou a vítima porque ela teria comprado drogas em seu nome. O meio cruel ficou evidenciado pelos múltiplos golpes”, escreveu a promotora Natália Dalan Martins.

Serial killer e crimes em série

Com base na confissão e nas provas coletadas — inclusive análise de celular que o coloca na cena do crime — Rildo passou a ser tratado como suspeito de ao menos oito crimes violentos contra mulheres em Rio Verde.

Ele já responde por dois estupros, uma tentativa de estupro, uma tentativa de latrocínio, um homicídio e dois furtos. Na morte de Elisangela, ele foi indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver, estupro e roubo. A Polícia Civil de Goiás afirma que ele usava uniformes de gari para circular despercebido nas ruas durante a madrugada.

Processo judicial

O juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva, da 4ª Vara Criminal de Rio Verde, determinou a libertação de Carlos, mas inicialmente recusou o aditamento da denúncia, apontando que a mudança de autor exigia uma nova petição. A promotoria já apresentou o documento ajustado, declarando não ter mais interesse em manter Carlos como réu.


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