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Goiânia, 14/10/25
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Equipamentos substituem definitivamente as revistas íntimas, reforçam o combate à entrada de drogas e armas e adequam Goiás à decisão do Supremo Tribunal Federal

Goiás instala scanners corporais em todos os presídios e encerra revistas íntimas vexatórias

07/10/2025, às 09:36 · Por Redação

A Polícia Penal de Goiás concluiu a instalação de scanners corporais em 100% das unidades prisionais do estado, encerrando de vez as revistas íntimas vexatórias e inaugurando uma nova etapa na segurança e na humanização do sistema prisional goiano.


Os novos equipamentos permitem a inspeção de todos que entram e saem das unidades — visitantes, advogados, apenados e servidores — sem necessidade de exposição corporal. Além de mais dignidade, o uso do scanner reduziu drasticamente a entrada de ilícitos nas penitenciárias: de 175 quilos de drogas interceptadas em 2018 para 1,7 quilo em 2024.


“O scanner é uma ferramenta de segurança e de respeito. Ele protege tanto o visitante quanto o servidor, eliminando constrangimentos e garantindo controle total sobre o que entra e sai das unidades”, afirmou o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires.


O último equipamento foi instalado no dia 18 de setembro, no presídio de Ipameri. Ao todo, 85 unidades prisionais contam agora com scanners, sendo 30 próprios e 55 alugados da empresa Nuctech do Brasil, em contrato de R$ 22,9 milhões por cinco anos.


Modernização e novos equipamentos


O plano do Estado prevê que, até 2026, todas as unidades também passem a contar com esteiras de raio-X, usadas para inspecionar bolsas, marmitas e kits de higiene (“cobal”) levados por familiares. Atualmente, cerca de 40 presídios já utilizam o sistema.


Além de reforçar a segurança, os scanners também servem como instrumento de proteção aos próprios policiais penais, comprovando que não há transporte de itens irregulares durante o trabalho.


Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em Formosa, em julho deste ano, quando o equipamento flagrou um visitante tentando entrar com 110 gramas de maconha no estômago, divididas em 94 cápsulas.


Adequação à decisão do STF


A medida coloca Goiás em conformidade com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que em abril de 2025 proibiu revistas íntimas vexatórias em presídios e determinou que os estados adotem tecnologias alternativas, como scanners e raio-X.


De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), que fiscaliza semestralmente as unidades, a implementação atende integralmente às orientações do Supremo e moderniza a política de segurança prisional no estado.


“Com a tecnologia, o sistema penal se torna mais humano, mais eficiente e mais seguro”, reforçou Josimar Pires.


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