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Goiânia, 14/10/25
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Ação conjunta da Semad, Bombeiros e Polícia Civil mira responsáveis por queimadas que já destruíram 73 mil hectares — área quase do tamanho de Goiânia

Goiás inicia operação para responsabilizar autores dos incêndios que devastam o Cerrado

07/10/2025, às 11:32 · Por Redação

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) iniciou, nesta segunda-feira (6), uma operação de campo para identificar e responsabilizar pessoas que, por ação ou omissão, causaram os incêndios que consomem o Cerrado goiano nas regiões Norte e Nordeste do Estado.

De acordo com levantamento da Semad, as chamas já destruíram 73 mil hectares de vegetação nativa — uma extensão próxima ao território de Goiânia, que tem 73.950 hectares. Os municípios mais afetados são Cavalcante (43,6 mil ha), Niquelândia (28,8 mil ha) e Alto Paraíso (532 ha).

A ação reúne equipes do Comitê Estadual de Gestão de Incêndios Florestais (Cegif), do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) e da Polícia Civil, que percorrem os municípios até quinta-feira (9). Imagens de satélite orientam as vistorias presenciais, que buscam confirmar a origem dos focos e reunir provas para punições administrativas e criminais.

Quem for responsabilizado pode pagar multas entre R$ 3 mil e R$ 50 milhões, além de cumprir até oito anos de prisão. A Semad afirma que tanto ações diretas (como uso indevido de fogo em áreas rurais) quanto omissões (como a ausência de aceiros e a falta de comunicação às autoridades) podem resultar em punições.

Segundo o tenente Sinduey Ramos, do Corpo de Bombeiros, a situação mais crítica está em Cavalcante, onde o fogo avança há quatro dias e já destruiu 30 mil hectares. Outras frentes de combate atuam em Colinas do Sul e Alto Paraíso, com apoio de brigadistas, do Ibama, ICMBio e Prevfogo.

A Semad reforça que está presente desde o início da temporada de queimadas, com equipes e equipamentos no combate direto às chamas. “Nosso trabalho é salvar vidas, proteger o Cerrado e responsabilizar quem trata o fogo como ferramenta”, disse a secretária Andréa Vulcanis em nota.


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