Prefeitura e Comurg negociam aditivo para contrato antes de assinatura de novo acordo

A Prefeitura de Goiânia e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) estudam um aditivo para o contrato em vigor, que vence no próximo dia 19 de outubro. A extensão da validade do contrato, que teve início em outubro de 2023, é vista como uma alternativa para permitir a conclusão dos ajustes técnicos de um novo contrato, previsto para ter duração de 20 anos e custo mensal de até R$ 50 milhões. A informação é do jornal O Popular.

O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) já havia anunciado que o novo contrato incluiria todas as atividades que a Comurg já realiza para a Prefeitura e que não estavam no documento antigo, como manutenção de praças e canteiros. A previsão é que a despesa efetiva da Prefeitura com a Comurg fique entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões mensais.

A Comurg está em processo de reorganização administrativa e financeira, com o objetivo de recuperar a sua saúde fiscal e garantir a continuidade dos serviços. Em fevereiro, um Plano de Reestruturação e Recuperação, com previsão de aporte de R$ 190 milhões da Prefeitura, foi publicado. Em prestação de contas à Câmara, Mabel citou a expectativa de economia de R$ 44 milhões por ano com a folha da companhia, além da redução de comissionados e da extinção de gratificações.

Em nota, a Comurg afirmou que está em tratativas com a Seinfra sobre o novo contrato, mas que ainda não há definição sobre valores e abrangência dos serviços.

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