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Deputados Ismael Alexandrino e Magda Mofatto responderam questionamentos de internautas em suas redes sociais
Deputados goianos silenciam nas redes após aprovação da PEC da Blindagem
18/09/2025, às 10:21 · Por Redação
A maior parte dos 17 deputados federais de Goiás optou por não comentar, em suas redes sociais, a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que amplia o foro privilegiado de parlamentares e cria brechas também para a área cível. Na votação, 14 votaram a favor da medida, enquanto Adriana Accorsi e Rubens Otoni, ambos do PT, e Flávia Morais (PDT) se posicionaram contra.
O tema provocou intensa reação no X (antigo Twitter) na quarta-feira (17/9), quando as expressões “PEC DA BANDIDAGEM” e “PEC DA IMPUNIDADE” ficaram entre os assuntos mais comentados, com mais de 250 mil menções. Levantamento feito pelo jornal O Popular nas redes dos 17 parlamentares goianos identificou apenas três manifestações explícitas: Adriana Accorsi, Flávia Morais e Ismael Alexandrino (PSD).
Nos perfis analisados, predominou o silêncio, mesmo diante de críticas de seguidores. Em vários casos, internautas cobraram coerência e classificaram o voto a favor da PEC como “decepcionante”. A maioria dos deputados não respondeu.
Entre os poucos que se manifestaram, Ismael Alexandrino afirmou, em resposta a uma seguidora, que “não é uma pauta que eu gostaria de votar, mas infelizmente, para evitar excessos do Supremo Tribunal Federal (STF), ela é necessária”. Em outra mensagem, defendeu que “a PEC das Prerrogativas reestabelece (sic) o equilíbrio” entre os Poderes. Antes, em stories no Instagram, já havia compartilhado postagem da Câmara dos Deputados afirmando que a proposta não trata de “privilégio, mas tem a ver com cargo”.
Magda Mofatto (PRD), sem fazer publicação própria, respondeu a um internauta reforçando a ideia de “autonomia do Congresso frente ao Supremo Tribunal Federal”. Para ela, o foro privilegiado evita julgamentos de caráter político.
Do grupo contrário à PEC, apenas Rubens Otoni não se pronunciou nas redes. Adriana Accorsi divulgou vídeo em que classificou a votação como “ataque à democracia” e criticou a ausência de pautas voltadas ao interesse popular. Flávia Morais disse em texto que respeita a decisão da maioria, mas defende que “não é necessário que o Congresso autorize a abertura de investigações contra parlamentares quando houver indícios de crime”.
Com a aprovação, a PEC segue para análise no Senado, onde precisará de apoio de três quintos dos senadores para ser promulgada.
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