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Goiânia, 02/10/25
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Prefeitura de Goiânia assegurou o repasse de R$ 230 milhões destinados ao subsídio da tarifa do transporte coletivo e manteve o valor da passagem em R$ 4,30 em 2025

Secretário da Fazenda de Goiânia diz que pagamento do subsídio do transporte coletivo está mantido

16/09/2025, às 09:08 · Por Redação

A Prefeitura de Goiânia assegurou o repasse de R$ 230 milhões destinados ao subsídio da tarifa do transporte coletivo e manteve o valor da passagem em R$ 4,30 em 2025, apesar do decreto de calamidade financeira no início da gestão.

Segundo o secretário municipal da Fazenda, Valdivino de Oliveira, o cumprimento das obrigações com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) só foi possível por meio de ajustes orçamentários. Ele informou que, além de manter os pagamentos correntes, a administração quitou dívidas de três meses deixadas pela gestão anterior.

“Financeiramente, está tudo em dia. Conseguimos quitar os compromissos do prefeito junto à CMTC, inclusive pagando o passivo que a gestão passada deixou”, afirmou Valdivino ao jornal Opção. “O problema foi orçamentário. Como não houve pagamento em 2024, tivemos que sacrificar o orçamento de 2025 para cumprir esses débitos em apenas seis meses”.

O secretário explicou que a decisão de concentrar os pagamentos no primeiro semestre exigiu cortes e redirecionamentos de recursos, o que afetou o planejamento do exercício de 2025. “O orçamento de 2025 acabou sendo impactado, porque usamos recursos que não estavam previstos para cobrir as despesas do ano anterior. Agora estamos fazendo a reposição para recompor esse planejamento”, disse.

Valdivino destacou ainda a parceria com o governo estadual e os municípios da região metropolitana no financiamento do subsídio da tarifa técnica. Ele afirmou que a Secretaria da Fazenda já projeta os impactos no orçamento do próximo ano para garantir a sustentabilidade do modelo.

“Estamos elaborando a Lei Orçamentária de 2026 com essa previsibilidade. O maior desafio é acompanhar o aumento de custos, como o diesel, os salários e a manutenção do sistema. Precisamos estimar o quanto a tarifa pode subir e, a partir daí, calcular o subsídio necessário”, afirmou.

Segundo Valdivino, a prioridade é assegurar que o valor pago pelo passageiro não sofra alteração. “O importante é que o cidadão continue pagando o mesmo valor na catraca. O esforço orçamentário é grande, mas estamos conseguindo manter os repasses em dia”, concluiu.

A administração municipal considera que o equilíbrio das contas e a antecipação no pagamento das dívidas são essenciais para garantir a continuidade do benefício sem comprometer a saúde financeira do município.


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