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Goiânia, 02/10/25
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Esse aporte financeiro tem permitido manter o preço da passagem em R$ 4,30, valor congelado desde 2019, o que torna Goiânia a única capital brasileira sem aumento no custo do transporte público há seis anos

Prefeitura de Goiânia investe R$ 232 milhões em subsídio para o transporte coletivo e mantém passagem em R$ 4,30

16/09/2025, às 09:08 · Por Redação

A Prefeitura de Goiânia tem realizado investimentos significativos para tornar o transporte coletivo mais eficiente, confortável e acessível para os usuários. Em 2025, o município repassou cerca de R$ 232 milhões em subsídios à Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), incluindo parcelas atrasadas da gestão anterior. A capital arca com 41,2% do valor total destinado ao sistema de transporte da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), mesma participação do governo estadual, enquanto o restante fica a cargo dos demais municípios da região.

Esse aporte financeiro tem permitido manter o preço da passagem em R$ 4,30, valor congelado desde 2019, o que torna Goiânia a única capital brasileira sem aumento no custo do transporte público há seis anos. Sem o subsídio, a tarifa real seria de R$ 12,51, valor inviável para a maioria dos usuários.

Além do subsídio, os recursos públicos garantem melhorias estruturais essenciais, como a renovação da frota, reforma de terminais e implantação de novos ônibus equipados com ar-condicionado, aumentando o conforto e a segurança dos passageiros.

Modernização da frota e terminais

Atualmente, a frota de ônibus de Goiânia conta com 1,2 mil veículos, dos quais 23.243 luminárias foram substituídas por modelos padrão Euro VI, que atendem às linhas alimentadoras e apresentam maior eficiência energética e menor emissão de poluentes. Até o final de 2026, a previsão é a chegada de mais 300 novos veículos, movidos a diesel, elétricos e biometano — este último com benefícios ambientais e econômicos ao reduzir a emissão de gases poluentes.

O investimento também possibilitou a reconstrução total das 19 plataformas do BRT Leste-Oeste, que agora possuem painéis digitais com horários em tempo real e sistema moderno de catracas. O Terminal Novo Mundo passou por uma reforma completa, ampliando sua área e incorporando tecnologias como catracas inteligentes, portões eletrônicos, iluminação de LED, acessibilidade com piso tátil, comunicação em braile, e um sistema de videomonitoramento integrado à Secretaria de Segurança Pública.

Outros quatro terminais da cidade seguem em obras, com a Praça da Bíblia já na fase final de acabamento, todos seguindo o padrão de organização e comodidade que o usuário espera. Goiânia também caminha para ser a primeira cidade do Brasil a operar uma frota de ônibus biarticulados 100% elétricos, com cinco veículos em produção pela Volvo previstos para chegar ainda este ano.

Metronização e infraestrutura inteligente

O BRT Norte-Sul também traz melhorias significativas, com vias exclusivas, maior acessibilidade e embarque seguro em plataformas modernas. Um dos grandes avanços é a metronização, sistema que utiliza inteligência artificial para ajustar semáforos em tempo real, priorizando a passagem dos ônibus e aumentando a velocidade média das viagens em até 40%.

O prefeito reforça a importância da tecnologia no transporte público: “Queremos que o transporte coletivo comande o trânsito, tornando o deslocamento mais rápido e eficiente para os usuários.” Atualmente, o sistema funciona entre os terminais Novo Mundo-Praça da Bíblia e Isidória-Praça Cívica, com planos de expansão para uma extensão de 240 quilômetros em toda a cidade.

Renovação de pontos e mobilidade urbana

Além da modernização dos veículos e terminais, os pontos de parada e abrigos passam por reformas e manutenções regulares, com padronização visual e acessibilidade para facilitar o uso por todos os passageiros. Onde não há espaço para instalação de abrigos, placas padronizadas indicam os pontos de embarque.

Outras ações para melhorar o fluxo do transporte público incluem a liberação da terceira faixa exclusiva para motos, sincronização dos semáforos (“onda verde”), mais de 80 cruzamentos com “direita livre”, e a retirada de obstáculos que atrapalhavam o trânsito.


Transporte Coletivo Prefeitura de Goiânia