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Deputado federal do PL é réu por ataques a senadores e pode ser cassado e tornar-se inelegível; ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso
STF vai ouvir Wilder Morais como testemunha de defesa de Gustavo Gayer em ação movida por Vanderlan
03/09/2025, às 17:56 · Por Redação
O senador Wilder Morais (PL-GO) será ouvido nesta quarta-feira (3) como testemunha de defesa do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo foi movido pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) após declarações ofensivas feitas por Gayer em vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com a apuração do Jornal Opção, a defesa de Gayer havia apresentado seis testemunhas, mas o Supremo aceitou apenas duas: Wilder Morais e o senador Rogério Marinho (PL-RN). O pedido para adiar os depoimentos foi negado pela Corte.
Ação e risco de cassação
A queixa-crime de Vanderlan teve origem em um vídeo gravado por Gayer logo após a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado. Na ocasião, o deputado acusou parlamentares de terem sido “comprados com cargos de segundo escalão”.
Em referência direta aos senadores goianos, Gayer afirmou: “Em Goiás, Vanderlan Cardoso e Kajuru, dois vagabndos que viraram as costas pro povo em troca de comissão”*.
O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Se condenado, Gayer pode ser cassado, tornar-se inelegível e até cumprir pena de prisão de até cinco anos.
Defesa em tom de desabafo
Em vídeo publicado nesta segunda-feira (1º), Gayer afirmou estar vivendo um momento de “quase desespero” diante da ação. “Estou prestes a ser cassado, condenado a até cinco anos de prisão”, declarou.
A oitiva das testemunhas deve definir os próximos passos do processo que pode alterar o tabuleiro político de Goiás e enfraquecer uma das principais vozes do PL na Câmara dos Deputados.
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