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Saulo Cruz - Agência Senado
Senador Vanderlan Cardoso afirma que deputado mente sobre processo no STF e critica uso da imunidade parlamentar
Vanderlan rebate acusações de Gayer e nega proximidade com Moraes
03/09/2025, às 09:24 · Por Redação
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) respondeu nesta terça-feira (2/9) às declarações do deputado federal Gustavo Gayer (PL), que afirmou em vídeo estar na iminência de ser cassado e preso por causa do processo que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF). Gayer é réu por calúnia, difamação e injúria após chamar Vanderlan de “vagabundo” em 2023, quando o senador apoiou a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.
Em publicação nas redes sociais, Vanderlan negou qualquer proximidade com o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, e acusou o deputado de espalhar informações falsas. “Deputado Gustavo Gayer, mais uma vez me atacando em suas redes sociais. Como sempre, com mentira, difamação, inventando calúnias, desinformação mesmo. Aliás, só trabalha nesse sentido”, afirmou.
O senador exibiu no vídeo uma reportagem que apontava Gayer como um dos maiores produtores de notícias falsas durante a pandemia. “O segundo colocado foi o goiano Gustavo Gayer […] Ele lucrou R$ 40 mil com notícias falsas”, citou o material reproduzido.
Vanderlan refutou a acusação de proximidade com Moraes. “Eu fui um dos primeiros a assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes ainda no ano passado. E só não apareço nessa nova lista porque estou de licença. Meu suplente, Pedro Chaves, também assinou”, destacou, mostrando imagem da assinatura.
O senador também explicou que sua eleição para a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já estava prevista no acordo interno do PSD. “Na próxima legislatura, eu ia ser o presidente. Isso foi dito ao próprio Gayer, quando ele pediu para conversar comigo pessoalmente na minha empresa”, disse.
Vanderlan encerrou a resposta com críticas diretas ao comportamento de Gayer. “O senhor usa a imunidade parlamentar para falar o que quiser, mas imunidade não é autorização para cometer crimes. Que sirva de exemplo para que mude de vida. Que tenha mais caráter para tratar a política, que eu levo muito a sério”, declarou.
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