Rogério Cruz e dois ex-auxiliares se tornam réus por improbidade

O ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (PRD), e dois ex-auxiliares se tornaram réus em uma ação por improbidade administrativa. A decisão foi tomada pela juíza Simone Monteiro após uma acusação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) de "ocultação intencional" de informações sobre a folha de pagamento e atos de pessoal. A informação é do jornalista Rubens Salomão, de O Popular.

Além de Cruz, são acusados o ex-secretário de administração Denes Pereira e o ex-controlador-geral Gustavo Cruvinel. Se condenados, eles podem ter os direitos políticos suspensos, perder eventuais cargos públicos e ter que ressarcir o erário.

A ação do MP-GO aponta que a gestão de Rogério Cruz, entre 2021 e 2024, descumpriu um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) assinado com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O acordo previa o envio regular de informações sobre a folha de pagamento e atos de pessoal, como admissões e exonerações, por meio de um sistema específico do Tribunal.

Segundo a acusação, Goiânia foi o único município de Goiás a não repassar os dados ao TCM. A omissão, de acordo com o Ministério Público de Contas, "impede o adequado controle externo e caracteriza descumprimento de obrigações legais". Procurado pela reportagem, Rogério Cruz afirmou que ainda não foi notificado. Os ex-secretários não se manifestaram.

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