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Goiânia, 28/11/25
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Adriana aparece em recente da Genial/Quaest com 8% das intenções de voto, empatada com o senador Wilder Morais

Adriana Accorsi e a 'escolha de Sofia' na corrida pelo Governo de Goiás

29/08/2025, às 19:59 · Por Redação

A deputada federal Adriana Accorsi (PT) está diante de uma encruzilhada política. Prestes a assumir a presidência do PT goiano, ela admitiu em entrevista exclusiva ao podcast Giro 360, do jornal O Popular, a possibilidade de concorrer ao governo de Goiás em 2026. A declaração, que ecoou nos bastidores da política estadual, coloca em pauta o "dilema de Sofia" para a parlamentar.

Inspirado no romance de William Styron, o "dilema de Sofia" representa uma escolha impossível, onde qualquer opção implica uma perda significativa. Para Adriana, o questionamento é: abrir mão de uma reeleição relativamente fácil para se aventurar em uma disputa historicamente difícil para o PT?

O partido, que nunca governou o estado, viu seus candidatos desaparecerem do mapa eleitoral após a tentativa. Nomes como Marina Sant'Anna, que em 2006 obteve expressivos 15,17% dos votos, não conseguiram consolidar uma carreira política duradoura. No entanto, o nome de Adriana surge com força, impulsionado por uma pesquisa recente da Genial/Quaest, que a colocou com 8% das intenções de voto, em empate técnico com o senador Wilder Morais (PL).

Apesar de seu plano inicial ser a reeleição para a Câmara, Adriana não descarta a candidatura ao Palácio das Esmeraldas. Ela se diz "muito honrada de ser lembrada pela população" e aponta que a decisão será tomada após sua posse na presidência do partido, marcada para 13 de setembro. O interesse em formar uma "frente progressista" em Goiás, inclusive com a possibilidade de apoio a outra sigla, não anula a opção por uma candidatura própria.

A movimentação de Adriana sinaliza a busca por um palanque forte para o presidente Lula no estado, além de um esforço para ampliar as alianças, apesar da força do bolsonarismo e da direita em Goiás. A decisão de ser ou não candidata a governadora representa um grande desafio e uma aposta arriscada, mas que pode redefinir o futuro do PT goiano nas próximas eleições.

Para Adriana, a escolha é complexa. Vale mais a pena desistir da reeleição para garantir uma boa votação, principalmente na capital, e ajudar a fortalecer o campo progressista, mesmo com o amplo favoritismo de Daniel Vilela? Ou é mais vantajoso manter seu mandato por mais quatro anos e, futuramente, se candidatar novamente a prefeita de Goiânia em 2028? A resposta a esse dilema definirá o próximo passo de sua carreira política.


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