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Goiânia, 28/11/25
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Encontro no Paço Municipal marcou diálogo direto com moradores de rua em meio às ações pelo Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa em Situação de Rua

Mabel tem encontro com população de rua e promete centro de acolhimento, estrutura e reinserção social

21/08/2025, às 14:30 · Por Redação


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), reuniu nesta quarta-feira (20) pessoas em situação de rua atendidas pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh). O encontro, realizado no Salão Nobre do Paço Municipal, teve como objetivo ouvir relatos e demandas dessa população, além de discutir melhorias na rede de assistência social da capital.

Segundo Mabel, a reunião integra uma série de diálogos que a gestão tem promovido com órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública, entidades sociais e áreas de saúde e direitos humanos. “Convidei vocês porque quero ouvir cada pessoa para avançarmos em políticas sociais de forma conectada e eficiente”, disse o prefeito.

Entre os compromissos anunciados, ele destacou a criação de um “centro de acolhimento ideal”, com estrutura adequada, alimentação, atendimento social e apoio à reinserção no mercado de trabalho. “Queremos que cada um possa sair das ruas, ter um emprego, tratamento necessário e um lugar digno para morar. Será um processo por etapas, com acompanhamento constante”, afirmou.


A reunião aconteceu um dia após o Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa em Situação de Rua (19 de agosto), criado para dar visibilidade e reforçar direitos dessa população.


A secretária da Semasdh, Eerizania Freitas, afirmou que a escuta será a base de um novo programa municipal específico para pessoas em situação de rua, atualmente em elaboração. “O prefeito quis ouvir diretamente quais são os anseios: emprego, estudo, moradia ou tratamento de saúde. Cada demanda será respeitada e direcionada”, disse.


Ela reconheceu, porém, os desafios para garantir continuidade no acompanhamento. “Muitas vezes não conseguimos sequer localizar essas pessoas para manter o vínculo no CAPS, no Centro POP ou na assistência. A saúde mental e a dependência química são barreiras centrais para a reintegração social”, destacou.




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