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Goiânia, 28/11/25
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Investimento da Associação Empresarial da Rua 44 é R$ 450 mil, mas parque só deve voltar a funcionar após reformas estruturais e definição sobre operação

AER44 revitaliza 25 brinquedos do Parque Mutirama

19/08/2025, às 09:22 · Por Redação

O Parque Mutirama deve ter 25 brinquedos e atrações em condições de funcionamento até outubro, após manutenção corretiva iniciada há cerca de 15 dias. O serviço, contratado pela Associação Empresarial da Rua 44 (AER44) junto à empresa Vicon Engenharia por R$ 450 mil, foi doado à Prefeitura de Goiânia por meio de termo de cooperação sem contrapartida.

Apesar do avanço, a reabertura do parque, fechado desde março por falta de equipamentos ativos — apenas 6 das 27 atrações estavam disponíveis à época —, ainda depende de reformas estruturais, como a recuperação de pontes, banheiros, bilheterias e pinturas. Também será necessária a contratação de empresas para operar os brinquedos e realizar a manutenção preventiva. O Paço Municipal não definiu prazos nem modelo de contratação, se por licitação ou novo termo de cooperação.

A associação estima que os brinquedos estejam prontos até o início de outubro, com garantia de dois meses. O objetivo da Prefeitura é reabrir o Mutirama até dezembro, período das férias escolares. Há, no entanto, interesse em antecipar a reabertura para outubro, durante o aniversário de Goiânia, o que coincidiria com a Operação Boas Compras na região da Rua 44.

Segundo o presidente da AER44, Sérgio Naves, a cooperação foi discutida ao longo de quatro meses e nasceu de uma pesquisa feita em 2023, que apontou queda no comércio com o fechamento do parque. “Fizemos uma pesquisa em setembro do ano passado e vimos que as famílias que visitam a Rua 44 estavam tristes porque os brinquedos do Mutirama não estavam funcionando. Ali começamos a ter interesse em participar”, afirmou ao jornal O Popular.

O valor investido cobre apenas parte das atrações, deixando de fora a Montanha Russa, considerada condenada em relatórios técnicos, e o Teleférico, que funcionou apenas em 2016 e precisaria de cerca de R$ 2 milhões para ser reativado.

Naves destacou que a responsabilidade da associação termina com a entrega dos brinquedos em funcionamento. “Nossa parte é colocar os brinquedos para funcionar”, disse. Ele afirmou confiar na atual gestão do Paço para executar as demais obras e contratações.

Gestão
A contratação da Vicon Engenharia foi indicada pela Prefeitura de Goiânia, segundo Naves, após orçamento com três empresas. Antes, a manutenção era feita pela Opção Engenharia, cujo contrato foi rescindido em 8 de julho. A operação estava a cargo da Trip Eventos, que também teve o contrato encerrado em abril e notificou o município sobre dívida de R$ 1,6 milhão.


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