Bolsonaro tem persistência de gastrite e esofagite, de acordo com exames

A bateria de exames a que foi submetido Jair Bolsonaro (PL), no sábado (16), mostraram persistência de gastrite e esofagite, agora em intensidade reduzida, mas que demanda tratamento medicamentoso contínuo. Em prisão domiciliar, o ex-presidente foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a ir ao Hospital DF Star, em Brasília (DF).

“A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”, diz o boletim médico.

Sobre a gastrite, trata-se de uma inflamação da mucosa que reveste o estômago, podendo ser aguda ou crônica. Os sintomas podem ser azia, dor ou queimação na parte superior do abdômen, náuseas e vômitos, perda de apetite ou saciedade precoce, além de sensação de estômago inchado ou distendido. Em situações mais graves, ainda pode ocorrer sangramento, como vômito com sangue ou fezes escuras (melena).

Já a esofagite é a inflamação da mucosa do esôfago. Comumente causada pelo refluxo gastroesofágico (DRGE), é uma condição em que o ácido do estômago volta ao esôfago e provoca irritação. Os sintomas incluem azia e sensação de queimação atrás do esterno (piora após as refeições), dificuldade ou dor ao engolir, gosto amargo na boca e mau hálito, dor no peito ou na garganta e rouquidão ou tosse persistente.

Para o médico-chefe da equipe cirúrgica do ex-presidente, Claudio Birolini, as condições de confinamento “prejudicam em todos os aspectos”. Entre elas, a impossibilidade de fazer caminhadas, que pode agravar problemas digestivos e a hipertensão arterial.

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