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Goiânia, 28/11/25
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Nos bastidores da Câmara, a avaliação é de que o presidente, Romário Policarpo (PRD), estaria adiando a tramitação do requerimento, atendendo a pedidos de vereadores signatários

Mabel cita 'perda de tempo' com CEI e a classifica como instrumento de pressão política

19/08/2025, às 16:34 · Por Redação

A instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o Consórcio Limpa Gyn, em Goiânia, continua indefinida. O prefeito Sandro Mabel (União Brasil), por sua vez, classificou a iniciativa como "perda de tempo" e acusou "uma meia dúzia de vereadores" de usá-la como um instrumento de pressão política para obter benefícios.

Nos bastidores da Câmara, a avaliação é de que o presidente, Romário Policarpo (PRD), estaria adiando a tramitação do requerimento, atendendo a pedidos de vereadores signatários. O documento foi encaminhado para análise da Procuradoria da Casa, o que evita a instalação imediata da comissão em meio ao temor de retiradas de assinaturas e à preocupação com possíveis nomes a serem convocados para depor, como o ex-secretário de Infraestrutura Denes Pereira.

O pedido de criação da CEI, apresentado em 10 de julho pelo vereador Cabo Senna (PRD), conta com o apoio de 16 parlamentares, três a mais que o mínimo necessário. No entanto, até a publicação oficial, os signatários podem retirar seus nomes.

O movimento dos vereadores é interpretado como uma ofensiva contra o Paço devido à resistência do Executivo em atender demandas por cargos. O prefeito tem rebatido as ameaças e, nesta segunda-feira, 18, recusou uma proposta de sobrestamento da CEI por 60 dias, que foi apresentada por um grupo de vereadores que esteve com ele. A ideia era postergar as investigações para dar tempo de a concessionária apresentar resultados, mas Mabel insiste na retirada das assinaturas, o que encerraria a comissão.

O prefeito também enfrenta a articulação de projetos que revogam suas iniciativas, como a proposta de Lucas Vergílio (MDB) para derrubar a taxa do lixo, em vigor desde julho.


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