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Maria Paula relembra crime de 2023 e critica demora no julgamento de Amanda Partata, acusada de planejar o duplo homicídio
Filha cobra justiça por envenenamento que matou pai e avó em Goiânia
12/08/2025, às 09:38 · Por Redação
No Dia dos Pais, comemorado neste domingo, 10, Maria Paula, filha de Leonardo Pereira Alves, usou as redes sociais para cobrar celeridade no julgamento de Amanda Partata Mortoza, acusada de envenenar e matar seu pai e sua avó, Luzia Tereza Alves, em 17 de dezembro de 2023, em Goiânia. O caso segue sem julgamento, pois a defesa da ré recorreu em todas as instâncias.
Segundo Maria Paula, Amanda manteve um breve relacionamento com seu irmão e teria fingido uma gravidez para conquistar a confiança da família. “Ensaio de gestante, chá revelação, presentes caros comprados pela própria Amanda. Uma pessoa que foi amada e só paramos de defender/acreditar quando as provas já estavam debaixo do nosso nariz”, escreveu.
De acordo com a investigação, Amanda comprou veneno pela internet e o injetou em bolos de pote entregues a quatro pessoas da família. Leonardo e Luzia morreram menos de 24 horas após ingerirem o alimento. Médica, Maria Paula relatou a impotência diante da perda e a dor causada pelo crime. “Tudo que eu disse – e muito mais – já está provado, apenas falta ser julgado. O Brasil inteiro quer uma só coisa: #JusticaPorLuziaELeo”, afirmou.
A acusada também foi alvo de outras denúncias que surgiram após o crime, e o caso passou a ser citado como inspiração em outros homicídios com uso do mesmo tipo de veneno. “Depois do acontecido, apareceram várias denúncias de outros crimes que Amanda cometeu. E, como se não bastasse, o ato ainda serviu de ideia para vários outros homicídios que tiveram no país. Como pode continuar impune um ato que continua sendo risco até hoje?”, questionou Maria Paula.
Casos de envenenamento têm ganhado destaque no Brasil nos últimos anos, com registros em diferentes estados, envolvendo alimentos como bolos, pratos prontos e bebidas. Episódios no Piauí, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro reforçam a gravidade e a diversidade desse tipo de crime, que tem gerado comoção pública e levado especialistas e autoridades a alertarem para a necessidade de medidas mais rigorosas de prevenção e punição.
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