Reitora da UFG cobra dívida milionária da gestão Rogério Cruz com maternidades

A reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Angelita Pereira de Lima, saiu em defesa da Fundahc e cobrou o pagamento de uma dívida milionária da gestão passada da Prefeitura de Goiânia. Em entrevista ao jornal O Popular, Angelita defendeu a atuação da fundação — ligada à UFG —, que administrava as maternidades municipais, e destacou que os serviços foram prestados com limitações impostas por repasses insuficientes da administração anterior, do ex-prefeito Rogério Cruz (SD).

A reitora da UFG, que não exclui a possibilidade de novas parcerias com o Paço, destacou a importância de uma solução negociada para o pagamento da dívida de R$ 158,5 milhões, contraída pela gestão passada. Angelita defende que a dissolução dos convênios entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Fundahc seja feita de forma consensual, preservando o trabalho realizado.

Em sua fala, Angelita ressaltou a necessidade de diálogo para resolver a pendência financeira: “Como a dívida é muito alta, não se resolve isso se não for por meio de negociação, diálogo e estabelecimento de procedimentos que sejam viáveis.”

A reitora enfatizou que a dívida é de um serviço prestado e está devidamente registrada em convênio. "Acreditamos na negociação. É uma dívida que está registrada mediante convênio assinado. Então, a dívida é de um serviço prestado. Isso não se apaga. Temos de encontrar a melhor forma para que essas três instituições relevantes saiam dessa negociação, desse distrato dos convênios, preservando o que de melhor essa relação produziu. Da nossa parte, temos muito a contar. Produzimos coisas muito boas", concluiu Angelita.

---

UFG Angelita Lima Fundahc Rogério Cruz Sandro Mabel Prefeitura de Goiânia