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Pedido de impeachment contra Moraes já reúne 41 assinaturas, número suficiente para tramitar
Senadores goianos divergem sobre obstrução no Congresso e impeachment de Moraes
08/08/2025, às 16:38 · Por Redação
Em meio à tentativa de pautar o chamado “pacote da paz” — que inclui o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF —, senadores de Goiás se dividiram sobre a obstrução física ocorrida no Congresso nesta semana. A ação, que teve como pano de fundo manifestações em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), gerou críticas e defesas.
Pedro Chaves (MDB), que ocupa a vaga de Vanderlan Cardoso (PSD), disse não concordar com atitudes como sentar à mesa da presidência do Legislativo. “Para pacificar, falta harmonia entre os três Poderes, e isso se constrói com diálogo. Essa pressão não resolve”, afirmou. Apesar disso, ele assinou o requerimento de impeachment, citando “exageros” recentes de Moraes, como a prisão de Bolsonaro.
Jorge Kajuru (PSB) classificou a obstrução na Câmara como “vergonhosa” e “de baixo nível”, mas elogiou a forma como o ato ocorreu no Senado. Ele reforçou apoiar o afastamento de Moraes desde 2021, por considerar que o ministro cerceia a liberdade de expressão — citando, como exemplo, a prisão do então deputado Daniel Silveira (PTB).
Wilder Morais (PL), que participou da vigília no plenário, não se pronunciou formalmente, mas publicou nas redes sociais que a prisão de Bolsonaro é “arbitrária e inaceitável”.
O pedido de impeachment contra Moraes já reúne 41 assinaturas, número suficiente para tramitar, mas a avaliação dos parlamentares é de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), não pretende colocá-lo em pauta.
Impeachment Senado Alexandre de Moraes

