Mabel prioriza obras, aposta em 'Modelo Iris' e evita erros de Rogério Cruz e Paulo Garcia

Ao se posicionar sobre a relação com a Câmara Municipal de Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) se mostra irredutível em não entregar a máquina pública aos vereadores, priorizando a saúde fiscal e a execução de obras para a cidade. A postura de Mabel, que afirma não temer perder a maioria na Casa, ecoa o bem-sucedido "modelo Iris Rezende" e busca evitar os erros que levaram a gestões passadas, como as de Rogério Cruz e Paulo Garcia, a crises e baixa aprovação popular.

“Não vou negociar nada, mas vou fazer R$ 1 bilhão em obras (por ano) a partir do ano que vem e vou entregar 60 pequenas obras por mês. Serão quase duas por vereador e vou entregar nas bases deles. São obras pequenas que a comunidade quer. Vai ser difícil vereador ficar na oposição”, defendeu Mabel no Giro nesta quinta-feira, 07. 

A estratégia do prefeito se dá em um momento de tensão com um grupo de 16 vereadores, que ameaçam instalar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn e demonstram insatisfação com a possível substituição do líder do Paço na Câmara, Igor Franco (MDB). Um membro do grupo chegou a afirmar: "Não queremos guerra, mas temos alguns gatilhos prontos, caso ele queira. Ele (o prefeito) só conversa com a gente com o revólver apontado".

A gestão de Rogério Cruz (SD), que contou com uma base de 29 dos 35 vereadores, e a de Paulo Garcia (PT), que governou entre 2010 e 2016 com a máquina pública loteada, terminaram com má prestação de serviços, crises como a do lixo, e altíssimos índices de rejeição. A exceção a esse histórico foi a gestão de Iris Rezende (MDB), que concluiu seu mandato com quase 80% de aprovação popular, adotando um modelo de gestão fiscal responsável, com a entrega de obras e a priorização das demandas da população.

A aposta de Sandro Mabel no "modelo Iris" busca replicar o sucesso de uma gestão austera e eficiente, que entrega resultados à população sem ceder à pressão política que, no passado, comprometeu a saúde financeira e a qualidade dos serviços públicos na capital.

 

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