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Goiânia, 28/11/25
Matérias
Júnior Guimarães

Os resultados de uma excursão de governante não são facilmente mensuráveis. Não é coisa que se joga numa planilha de Excel e pronto

Coluna do Pablo Kossa: Conhecer o mundo é importante para melhorar a aldeia

28/07/2025, às 00:01 · Por Pablo Kossa

Vira e mexe a gente topa com críticas sobre um governante que estaria viajando muito e deixando seus compromissos administrativos em segundo plano. Conversa chinfrim. Típica de gente provinciana que não consegue enxergar duas léguas pra frente do próprio nariz.

 

A real é que conhecer realidades distintas pode ajudar muito quem administra uma localidade.

 

Atualmente, ouço gente descendo a ripa por Lula priorizar muito a agenda internacional. Que Caiado está olhando mais pra Índia ou Japão do que pra Itumbiara ou Jaraguá. Que Mabel sabe mais sobre como se trata o lixo em Milão ou Lisboa do que a situação da Comurg ou Limpa Gyn.

 

Bobagens, bobagens e mais bobagens.

 

Eu me recordo quando o Casseta e Planeta apelidou FHC de Viajando Henrique Cardoso. Era engraçado, mas bobo. Assim como era equivocado o pressuposto de Iris Rezende que se orgulhava de nunca sair de Goiânia enquanto comandava o Paço Municipal. Uma leitura míope do grande líder político goiano.

 

Claro que a temperança é fundamental e dosar os compromissos fora com as demandas locais é necessário. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Balanceando bem, todos podem ganhar com os insights que viagens podem proporcionar.

 

Os resultados de uma excursão de governante não são facilmente mensuráveis. Não é coisa que se joga numa planilha de Excel e pronto. É mais sutil. Mas o fim positivo aparece.

 

Uma crítica intelectualmente honesta deve se pautar por essa perspectiva mais etérea do que uma viagem política pode resultar. Sem isso, fica na parte rasa da piscina. E só os bobocas elaboram a partir do rasinho, né?

 


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