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Oeste Outra Vez não tem a ambição de ser um western clássico, mas diverte, emociona em alguns momentos e prova que Goiás tem paisagens perfeitas para o gênero
Faroeste goiano, Oeste Outra Vez surpreende com humor e paisagens do Cerrado
21/07/2025, às 11:12 · Por Redação
Poucos gêneros andam tão esquecidos no cinema quanto o faroeste. Se Hollywood quase não se arrisca mais, o cinema brasileiro, então, raramente aposta no estilo. É por isso que Oeste Outra Vez chama tanta atenção.
Rodado no interior de Goiás e dirigido por Érico Rassi, natural de Anápolis, o filme foi o grande vencedor do Festival de Gramado e agora está disponível no Telecine. Com humor, paisagens do Cerrado e boleros de Nelson Ned, a produção mostra que é possível fazer faroeste à brasileira – e de forma divertida.
Mira ruim, charme garantido
No enredo, Totó (Ângelo Antônio) quer se vingar de Durval (Babu Santana), que roubou sua mulher. Para isso, contrata um pistoleiro idoso para matar o rival. Mas a pontaria é ruim, o plano dá errado e Durval, por sua vez, contrata dois capangas para dar fim a Totó. O resultado são tiros que quase sempre erram o alvo, diálogos carregados de humor e situações tragicômicas que transformam o filme em um faroeste único.
Solidão e saudade
Com pouca presença feminina em cena, os personagens dividem cachaça e limão enquanto contam histórias de amores frustrados e a vontade de ter “uma mulherzinha para fazer companhia”. Mais do que vingança, Totó quer reconquistar a ex, em uma história embalada por Tudo Passará, de Nelson Ned, em um dos momentos mais marcantes do longa.
Um faroeste goiano que vale a pena
Oeste Outra Vez não tem a ambição de ser um western clássico, mas diverte, emociona em alguns momentos e prova que Goiás tem paisagens perfeitas para o gênero. Para quem gosta de ver o cinema nacional explorando novos caminhos, vale apertar o play.
Onde assistir: Telecine, Apple TV+ (locação e compra)
⏱️ Duração: 97 min | Classificação: 14 anos
Filme Faroeste

