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Goiânia, 31/07/25
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Um dos projetos de maior envergadura é a construção da Ferrovia Transoceânica, um empreendimento que pode custar até US$ 100 bilhões

Goiás atrai cada vez mais investimento estrangeiro; confira razões

14/07/2025, às 11:07 · Por Redação

Goiás se consolida como um polo atrativo para investimentos estrangeiros, especialmente da China, impulsionando a competitividade das empresas que se instalam no estado. Reportagem do jornal O Popular aponta que a localização estratégica, a robusta infraestrutura logística e um ambiente de negócios favorável são fatores-chave que têm atraído multinacionais.

Um exemplo disso é a Weichai, gigante chinesa que investiu cerca de R$ 100 milhões em uma fábrica em Itumbiara. Inicialmente um centro de montagem e distribuição de motores, a unidade já está sendo ampliada para a fabricação de caminhões elétricos, menos de um ano e meio após sua inauguração. Muitas dessas empresas chinesas trazem peças para montagem local, visando maior competitividade e vantagens tributárias na exportação do produto final para outros países.

Goiás se consolida como destino prioritário para o capital chinês, com um fluxo crescente de investimentos em diversas áreas. Atualmente, o estado contabiliza 253 empresas de capital chinês ou filiais em operação ou planejamento.

Um dos projetos de maior envergadura é a construção da Ferrovia Transoceânica, um empreendimento que pode custar até US$ 100 bilhões (cerca de R$ 550 bilhões), conectando o Atlântico ao Pacífico e passando por Mara Rosa.

Na área de tecnologia e mobilidade elétrica, a multinacional chinesa Teld Eco Charger confirmou um investimento de R$ 100 milhões para a construção de uma fábrica de carregadores elétricos no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). A empresa também implantará três eletropostos de carregamento rápido em Goiânia.

O setor de mineração também atrai os chineses, com a MMG Singapore Resources, subsidiária da MMG Limited (MMG), adquirindo o negócio de níquel da Anglo American no Brasil por até US$ 500 milhões, incluindo ativos em Barro Alto e Niquelândia.

Em energia, o estado receberá parte do Projeto de Ultra-Alta Tensão no Nordeste do Brasil, com investimento de R$ 18 bilhões. A obra, comandada pela State Grid Brazil Holding (SGBH), subsidiária da gigante global State Grid China Corporation (SGCC), visa escoar energia renovável e reforçar o fornecimento para a região.

O polo automotivo goiano também será impulsionado pela GAC Motor, montadora chinesa que confirmou a instalação de uma fábrica em Catalão, como parte de um investimento total de US$ 1,3 bilhão no Brasil. A GAC planeja produzir carros híbridos e elétricos.

Por fim, o Xamano Group, multinacional chinesa, vai investir cerca de R$ 53 milhões em um projeto-piloto em Goianésia para produzir amônia e fertilizantes.


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