Técnicos asseguram estabilidade e legalidade do aterro sanitário de Goiânia

Técnicos das áreas ambiental e de engenharia da Prefeitura de Goiânia garantem que o aterro sanitário da capital opera de forma segura e dentro dos padrões legais. O local, que é público e monitorado de forma permanente, não apresenta riscos estruturais, ao contrário do aterro privado de Padre Bernardo (GO), que sofreu desabamento recentemente.

“O aterro de Goiânia passa por inspeções regulares, possui estudos técnicos rigorosos e não apresenta qualquer risco de instabilidade”, afirma Fabíola Adaianne, assessora técnica da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Ela destaca que a comparação com aterros privados, que não têm o mesmo nível de fiscalização, é “totalmente inadequada”.

Relatórios técnicos reforçam a segurança da operação. Em junho, o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) recomendou a continuidade das operações, com melhorias em andamento, enquanto um estudo de 2023, elaborado pela Fral Consultoria, também atestou a estabilidade estrutural do aterro.

Segundo Fabíola, o aterro possui cinco poços de monitoramento, drenagem contínua, plano de controle de gases e está localizado fora de Áreas de Preservação Permanente (APP). “A vida útil do aterro está assegurada, e o local atende todos os requisitos de segurança ambiental e estrutural”, destaca.

Operação técnica

O engenheiro responsável pelo aterro, Guilherme Barros, explica que o sistema de drenagem de chorume e gases opera normalmente, com acompanhamento técnico diário. “Toda a área é isolada, evitando qualquer contaminação do solo. Seguimos todas as normas ambientais e operacionais vigentes”, pontua.

A Prefeitura de Goiânia mantém um plano de modernização para o aterro, com foco na continuidade das operações de forma segura, garantindo responsabilidade ambiental, controle fiscal e o reaproveitamento dos resíduos gerados na capital.

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