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A boa impressão fez com que Fluminense, Palmeiras, Flamengo e Botafogo trouxessem prestígio ao futebol brasileiro por completo
Coluna do Pablo Kossa: O Brasil já quer a próxima Copa do Mundo de Clubes
09/07/2025, às 18:54 · Por Pablo Kossa
Com a derrota do Fluminense pro Chelsea na semifinal, acabou o sonho brasileiro de título na Copa do Mundo de Clubes da Fifa. E tratar de sonho não é nada hiperbólico. Antes do torneiro iniciar, tratava-se as quartas de final como o máximo possível para o Brasil. O mais impressionante de tudo é que, em certo momento, cogitou-se sim a possibilidade real de trazer o caneco pro país. Não deu.
Nas o fato é que o tricolor das Laranjeiras na semifinal é prova de que os times tupiniquins deixaram sim uma ótima impressão no torneio.
O interesse do público brasileiro foi muito alto. As audiências fabulosas registradas pela Globo e Cazé TV nas transmissões das partidas comprovam isso. A rapaziada parou para assistir aos jogos, comentou nas redes sociais, acompanhou os debates nas mesas redondas esportivas, caprichou na zoeira quando os rivais caíram.
A final do torneio será entre europeus acostumados a embates gigantescos na Champions League. Do jeitinho que a Fifa sempre quis. Mas nas fases eliminatórias anteriores, a presença de quatro brasileiros, um saudita, um americano e um mexicano deu molho ao campeonato.
Tamanha repercussão aumenta a sede pela sempre desejada Libertadores da América. Como o campeão garante vaga para o Mundial, é um prêmio a mais para aquele que levanta a taça sul-americana. Como são seis vagas para esse canto do planeta (os quatro vencedores mais dois times vindos pelo ranking), creio que os jogos latinos serão ainda mais duros.
Os jogadores vão querer estar na disputa da Copa. Exposição global que os times não europeus raramente tem, premiação robusta em cada classificação, valorização das marcas.
A boa impressão fez com que Fluminense, Palmeiras, Flamengo e Botafogo trouxessem prestígio ao futebol brasileiro por completo. Se os cartolas tiverem juízo, perceberão que uma liga mais organizada será vendável em praças que apreciem o nobre esporte bretão.
Calendário mais racional, gramados impecáveis, arbitragens profissionais, jogos mais fluídos. Potencial os times provaram que têm. Agora é transformar isso em resultados. O problema é avançar quando isso depende da CBF largar o osso e dos dirigentes dos clubes deixarem sabujice de lado adotando uma postura mais altiva.
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