Gestão Mabel reduz comissionados pela metade em relação a Rogério Cruz

A Prefeitura de Goiânia, sob a gestão de Sandro Mabel (UB), apresenta um número de cargos comissionados significativamente menor em comparação com o mesmo período das administrações anteriores, especialmente a de Rogério Cruz (SD). Embora a quantidade de nomeados tenha aumentado de 214 em janeiro para 758 em junho de 2025, o Paço Municipal destaca que esse patamar representa menos da metade dos comissionados registrados na gestão de seu antecessor.

Segundo a Prefeitura, os 758 cargos comissionados em junho equivalem a 49% dos 1.544 previstos legalmente na estrutura. O aumento nos primeiros seis meses do mandato é justificado como uma "recomposição mínima necessária para garantir a realização dos serviços públicos". O levantamento é do jornal O Popular. 

A análise comparativa revela que, em junho de 2021, o ex-prefeito Rogério Cruz tinha 1.361 comissionados, após iniciar sua gestão em janeiro de 2021 com 694. Já Iris Rezende (MDB), em 2017, começou com 341 e chegou a junho do mesmo ano com 916 nomeados. Esses dados mostram que a gestão Mabel tem mantido um número de comissionados consideravelmente inferior ao de seus antecessores.

O mandato de Rogério Cruz ficou conhecido por uma verdadeira farra de comissionados por parte dos vereadores. A redução na quantidade de comissionados sinaliza uma abordagem diferente na gestão da máquina pública, com foco na otimização de recursos.

Em termos de custos, a despesa com comissionados na gestão Mabel foi de R$ 1,4 milhão em janeiro e atingiu R$ 5,9 milhões em abril, fechando junho em R$ 4,5 milhões. A folha de pagamento total do município em junho foi de R$ 409 milhões, mantendo um patamar de 47 mil servidores ativos e inativos.

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