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Em Goiás, quatro unidades do Super Barão foram fechadas temporariamente para reestruturação. A Rede Dia, Americanas e Casas Bahia são outras que fecharam unidades
Crise internacional e mudança de consumo levam redes de supermercados a fecharem unidades
07/07/2025, às 12:11 · Por Redação
A crise econômica internacional e a mudança no comportamento de consumo têm levado redes de supermercados a fecharem unidades em diversos países. Nas últimas semanas, as redes Alcampo, da Espanha, e Daily Table, dos Estados Unidos, anunciaram encerramentos de lojas.
Em maio, a Alcampo, controlada pelo grupo francês Auchan, comunicou o fechamento de 25 unidades e a redução de espaço em 15 hipermercados na Espanha, resultando na demissão de 710 trabalhadores. A rede possui 400 lojas no país. Já a americana Daily Table encerrou definitivamente as atividades no mesmo mês.
No Brasil, o impacto também é sentido. Em Goiás, quatro unidades do Super Barão foram fechadas temporariamente para reestruturação: duas em Goiânia (Praça Tamandaré e Centro) e as lojas de Rio Verde e Goianira. O grupo teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça e aguarda os desdobramentos jurídicos para avançar com o plano de recuperação.
Setor busca adaptação
Para enfrentar o cenário desafiador, redes de supermercados têm buscado alternativas para se manter competitivas. A Alcampo, por exemplo, anunciou uma estratégia multicanal e multiformato, com foco em unidades menores, digitalização e experiência de compra mais ágil. A rede também investirá na modernização de mais de 60 lojas e no lançamento de uma nova plataforma logística.
No Brasil, diversas redes varejistas fecharam unidades em 2024 em meio ao cenário econômico. A Rede Dia fechou 343 lojas; as Lojas Americanas, 159; o Carrefour, 123; a Marisa, 91; e as Casas Bahia, 38.
De acordo com relatório do BTG Pactual divulgado em fevereiro deste ano, o formato de “atacarejo” (mistura de atacado e varejo) tem avançado no mercado brasileiro. A participação de consumidores neste modelo cresceu de 62% em 2019 para 73% em 2023, evidenciando uma mudança no perfil de consumo em busca de preços mais baixos e compras em maior volume.
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