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Goiânia, 28/11/25
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Ana Luiza Torres, de 20 anos, estava em uma corrida por aplicativo quando foi atingida por veículo que fez manobra proibida

Estudante da UFG morre após colisão no Setor Sul e recebe homenagens nas redes

05/07/2025, às 08:23 · Por Redação

A morte da universitária Ana Luiza Torres Pereira, de 20 anos, gerou forte comoção entre amigos, familiares e colegas de curso na Universidade Federal de Goiás (UFG). Estudante de Artes Visuais, Ana era passageira de uma motocicleta de aplicativo quando foi atingida por um carro que realizou uma conversão proibida, na última terça-feira, 1º, no Setor Sul, em Goiânia.

Segundo a Polícia Civil, o impacto da colisão arremessou a jovem para debaixo do automóvel. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas, apesar das tentativas de reanimação, a morte foi confirmada ainda na ambulância.

O motorista do carro permaneceu no local, prestou auxílio e aguardou a chegada dos familiares da vítima. Ele não apresentava sinais de embriaguez e, por isso, não foi preso em flagrante. O condutor pode responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor, além de lesão corporal, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. O caso segue sob investigação.

Em nota, a direção da Faculdade de Artes Visuais lamentou a perda da aluna. “Ana sempre demonstrou respeito, empatia e comprometimento. Sua ausência será sentida por toda a comunidade acadêmica.”

A jovem também era voluntária no Lar de Eurípedes, instituição que destacou sua atuação afetuosa. “Sua passagem pela Terra foi breve em tempo, mas grandiosa em amor e serviço ao próximo”, escreveu a entidade.

Nas redes sociais, manifestações de luto se multiplicaram. Colegas e professores lembraram da estudante como uma artista talentosa e uma pessoa gentil. “Ela foi uma grande artista, que sua vida seja lembrada como ela era: gentil e doce”, escreveu uma colega. “Florzinha do meu coração️! Sua arte e alegria estarão sempre comigo”, disse outra mensagem.

A mãe da jovem, Lohainy Torres, falou sobre a conexão de Ana com a arte e a generosidade com que tratava as pessoas. “Ela amava pintar, tirar fotos e gostava muito de viajar, conhecer pessoas. Se preocupava com os outros.”

A tia, Teresa Ribeiro, também destacou o talento e o entusiasmo da sobrinha. “Ela era mais do que um acidente a matou. Era autêntica, cheia de habilidades, como música, canto e pintura.”

O motociclista que conduzia a corrida de aplicativo também ficou ferido, mas seu estado de saúde não foi divulgado. A Polícia Técnico-Científica realizou perícia no local do acidente, que segue sob apuração das autoridades.


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