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Aumento vai de 9,1% a 146,2% para os prestadores que assinarem novos contratos
Ipasgo aumenta valores pagos a médicos por consultas
27/06/2025, às 11:59 · Por Redação
O Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) reajustará valores pagos aos médicos por consultas, entre 9,1% e146,2%, a partir de julho, somente para os prestadores que assinarem os novos contratos, que serão encaminhados aos credenciados por e-mail.
A nova tabela foi definida após reunião ocorrida nesta quarta-feira (25) na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), em Goiânia. O presidente do conselho, Rafael Martinez, observou que "todo avanço nas negociações é importante e motivo de contentamento, mas ainda há muito que avançar".
O presidente do Ipasgo, Bruno D'Abadia, já havia adiantado que uma nova tabela para as consultas seria anunciada ainda neste mês. Ele também explicou que o diálogo para o reajuste da tabela de procedimentos já foi iniciado junto às categorias, hospitais e clínicas. A tabela contendo os reajustes dos valores pagos aos médicos por consultas foi dividida em quatro categorias. As consultas eletivas (geral) terão acréscimo de 30,8 %. O reajuste proporcionado pelo Ipasgo privilegia os médicos que abrem horários no sistema a receber pacientes encaminhados pela Central de Atendimento da instituição.
As consultas via agenda integrada (modalidade em que o médico adere ao sistema único de marcação e passa a receber pacientes encaminhados diretamente pelo serviço) receberão aumento de 17,6 % sobre o valor vigente.
Para as especialidades com menor oferta -- como pediatria, psiquiatria, geriatria, alergia e imunologia, cirurgia de cabeça e pescoço, hematologia e hemoterapia, infectologia, pneumologia, reumatologia, endocrinologia e metabologia --, os reajustes podem chegar a 146,2 %. Além disso, as subespecialidades pediátricas passarão a valer entre R$ 170 e R$ 250 por consulta. De acordo com o Ipasgo, o ponto de partida para a concessão do reajuste foi a disponibilização orçamentária da instituição. Levou-se em conta a recuperação da defasagem inflacionária acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 2022.
A expectativa é de que o reajuste reduza filas em especialidades críticas, especialmente no interior, e fortaleça o cumprimento de prazos estipulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que trata da garantia de atendimento dos beneficiários de planos de saúde. O Ipasgo ainda defende que o reajuste possibilitou a correção de distorções de mercado mediante preços diferenciados para especialidades com pouca oferta -- em que as consultas já custavam acima da média -- e que, sem o reajuste, corriam risco de descredenciamento ou mesmo não existiam credenciados na rede.
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