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Goiânia, 28/11/25
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Que sejamos todos generosos na oferta de pesar aos familiares da jovem publicitária que infelizmente partiu

Coluna do Pablo Kossa: Tragédia com Juliana na Indonésia deixou Brasil de luto

25/06/2025, às 15:43 · Por Pablo Kossa

Juliana Marins era uma jovem admirável. Querida por todos que conviveram com ela, sangue aventureiro correndo nas veias. Sorriso que transborda simpatia em cada foto. Seu drama na Indonésia mobilizou o país para que o resultado fosse o melhor possível. Não deu. Foi confirmada a morte da publicitária de 26 anos na trilha do Monte Rinjani na ilha de Lombok. Uma lástima total.

 

A revolta pela precoce perda da jovem é geral entre brasileiros. Nossa dor nos impele achar responsáveis, querer botar a culpa em alguém, apontar dedos para quem poderia ter feito algo e não fez. Investigações precisam ser feitas. E para isso precisamos confiar nas instituições indonésias.

 

Mas precisamos ser sinceros: todo turismo envolve algo de risco.

 

Seja um mergulho despretensioso na praia de Ipanema, vide o goiano que morreu afogado assim no Rio de Janeiro na ocasião do show da Lady Gaga; seja numa percorrendo uma trilha erma de cenário deslumbrante de uma ilha no Oceano Índico.

 

Além disso, o serviço da área de turismo tem diferentes patamares de profissionalização. Depende do país, mas depende principalmente do destino específico. Quanto mais ermo, mais precária será a assistência, por óbvio.

 

Uma coisa é ter um problema nas ruas de Roma, outra no meio da trilha do Filo dell'Arpa, que proporciona vistas incríveis da cratera de um vulcão extinto na Sicília. Perceba que estou tratando de dois destinos italianos. Mesmo país, estruturas totalmente distintas. Se pensarmos Brasil, é diferente passar por uma dificuldade no Rio de Janeiro e outra na Chapada Diamantina.

 

A qualidade da mão de obra no turismo também é muito variável. Existe desde profissionais dos mais gabaritados e especializados até muitos que atuam no ramo como bico, somente no momento do ano de alta demanda. Nos demais meses, têm outra atividade pra ganhar a vida.

 

Caso seja comprovada negligência, descaso ou algum crime cometido no trato à Juliana, que a diplomacia brasileira jogue duro com as autoridades indonésias cobrando punições. Na hipótese de ter sido um grande azar... Que sejamos todos generosos na oferta de pesar aos familiares da jovem publicitária que infelizmente partiu.


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