Vanderlan Cardoso sinaliza apoio à base de Caiado em 2026, mas evita decisão antecipada

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) afirmou que há uma tendência de aliança com a base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para as eleições de 2026. Em entrevista ao jornal Opção, ele disse que ainda não há uma decisão fechada, mas que o alinhamento com lideranças locais e parlamentares próximos indica esse caminho.

“Tudo indica que caminharemos com a chapa do governador Ronaldo Caiado em 2026”, declarou. Segundo Vanderlan, nomes do partido como Gustavo Mendanha, Ismael Alexandrino e outros filiados devem ser ouvidos no processo de definição. “Essa será uma decisão coletiva. Não sou o dono do PSD”, pontuou.

Pré-candidato à reeleição ao Senado, Vanderlan afirmou que mantém conversas com diferentes setores políticos e confirmou diálogos com o senador Wilder Morais (PL), pré-candidato ao governo com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Conversei com o Wilder, sim. Na política, todos procuram dialogar”, disse.

O senador avalia que a disputa de 2026 será acirrada e deve contar com segundo turno. Entre os nomes citados por ele como competitivos estão Marconi Perillo (PSDB), Wilder Morais e um possível candidato da esquerda. “Vai ser uma eleição disputada e longe de ser fácil”, avaliou.

Presidente do PSD em Goiás, Vanderlan disse que segue com foco em entregas e que a consolidação de alianças será feita no momento oportuno. Ele também afirmou ter mantido relação institucional com os governos de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, sem aderência ideológica. “No Senado, votamos conforme a nossa consciência”, afirmou.

Sobre uma possível chapa com Gracinha Caiado (União Brasil), o senador negou articulação nesse sentido. “Nunca trabalhei para viabilizar essa chapa”, respondeu. Ele reiterou que sua atuação política está baseada em resultados concretos, citando a atuação na Codevasf, a destinação de emendas e a defesa de setores produtivos do estado.

A entrevista ainda abordou temas como a reforma tributária, a desoneração da folha de pagamento e incentivos para a instalação de data centers no país. Vanderlan criticou o modelo atual de arrecadação e defendeu políticas públicas específicas para atrair novos investimentos em tecnologia.

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