P U B L I C I D A D E
Poder Goiás

Goiânia, 28/11/25
Matérias
Reprodução

Secretário da Fazenda de Goiânia, Valdivino de Oliveira, diz que dívida deixada por Rogério Cruz é de R$ 5 milhões

Dívida deixada por Rogério Cruz é de cerca de R$ 5 bilhões

20/06/2025, às 08:54 · Por Redação

Durante reunião na última terça-feira, 17, na Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para defender a prorrogação do decreto de calamidade financeira por mais 180 dias, a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) informou que a dívida acumulada da Prefeitura de Goiânia, deixada pela gestão Rogério Cruz, já ultrapassa R$ 5 bilhões.

O passivo atual é resultado de precatórios, dívidas judiciais e obrigações não empenhadas pela gestão anterior, como R$ 400 milhões da Comurg, R$ 460 milhões cobrados pelo Tribunal de Justiça e R$ 80 milhões referentes ao subsídio do transporte coletivo. Também foi apontado o surgimento de R$ 1,2 bilhão em débitos não registrados oficialmente, o que explicaria a divergência com os dados apresentados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Entre os exemplos citados, está o caso do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas), com R$ 233 milhões em dívidas com hospitais, clínicas e profissionais da saúde, sem qualquer registro contábil. A gestão atual recebeu o paço com uma dívida de R$ 4,8 bilhões, já pagou R$ 500 milhões, mas ainda precisa arcar com mais de R$ 4,3 bilhões. O objetivo é alcançar superávit anual de R$ 1 bilhão, o que exigiria os quatro anos de mandato para quitação do montante herdado.

Virmondes Cruvinel classificou o déficit como alarmante e defendeu que os dados sejam levados aos órgãos de controle. O deputado Gugu Nader antecipou voto favorável à prorrogação do decreto, reconhecendo a gravidade do cenário fiscal apresentado.


Política Gestão Dívida Rogério Cruz Prefeitura de Goiânia Valdivino de Oliveira Goiás,