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Goiânia, 01/07/25
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Médica Bianca Borges Butterby foi presa pelo delegado Humberto Teófilo por exercício ilegal da medicina e justiça de Goiás revogou medidas contra ela

Justiça revoga medidas contra médica presa por delegado Humberto Teófilo

19/06/2025, às 10:43 · Por Redação

A Justiça de Goiás revogou as medidas cautelares impostas à médica Bianca Borges Butterby, presa no fim de maio por decisão do delegado titular da Central de Flagrantes de Goiânia, Humberto Teófilo. A medida foi tomada após pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, que apontou ilegalidades na condução do caso.

Bianca havia sido presa no dia 20 de maio por suspeita de exercício ilegal da medicina, propaganda enganosa e falsificação de medicamentos. A prisão durou cinco dias. Após a soltura, a médica ainda estava submetida a medidas como recolhimento domiciliar das 20h às 6h, agora suspensas pela decisão judicial.

O advogado Darô Fernandes, que atua no caso em conjunto com o escritório Éboli Consultare Advocacia, afirmou ao portal Diário de Goiás que a cliente aguarda a conclusão dos inquéritos em curso. “O Ministério Público viu que ainda não tem provas e pediu diligências no inquérito. Após acabar tudo isso, nós vamos entrar com uma ação contra o Estado e contra o delegado”, declarou.

Segundo Fernandes, a atuação de Teófilo teve motivação de autopromoção. “A gente entende que são motivos midiáticos, de autopromoção, utilizando-se do cargo para fazer esse linchamento digital de uma pessoa que trabalha diariamente para sobreviver”, disse.

O delegado ainda é alvo de críticas por sua conduta em outros episódios recentes. No início de junho, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) publicou notas de desagravo em defesa dos advogados Boadyr Veloso, Heylla Rose Veloso e Taynara Arruda, presos em circunstâncias que, segundo a entidade, violaram prerrogativas da advocacia.

Boadyr e Heylla alegam que foram presos de forma arbitrária enquanto exerciam a defesa de clientes. A advogada Taynara Trindade afirmou que foi exposta de forma vexatória e teve negado o direito de atuar na própria defesa após ser presa. O caso de Bianca Borges e a atuação de Teófilo seguem sob análise do Judiciário e da OAB-GO. 


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