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Goiânia, 02/07/25
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Vistoria de 190 propriedades e medidas de biosseguridade para aves de subsistência

Agrodefesa conclui primeira etapa emergencial de combate a foco de gripe aviária em marrecos

18/06/2025, às 16:58 · Por Redação

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) finalizou a primeira etapa do plano emergencial de combate ao foco de gripe aviária localizado em aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra , no Sudoeste do estado.  

Agrodefesa identificou que o foco de gripe aviária descoberto ali foi transmitido por um bando de marrecos silvestres, que tiveram contato com as aves da propriedade. Assista reportagem da TV Anhanguera sobre esse assunto: Após primeiro caso e gripe aviária, Agrodefesa monta centro de operações e começa visitas As equipes abateram 233 aves na pequena propriedade rural onde o foco foi localizado, realizaram a desinfecção de todas as instalações e até destruíram equipamentos usados na criação para que não servissem de reservatório para o vírus, e vistoriaram 194 outras propriedades num raio de dez quilômetros do foco.

As 25 propriedades mais próximas, que estavam na zona de três quilômetros da propriedade, receberam dois ciclos de inspeção. Também foram instaladas duas barreiras sanitárias, com cerca de 200 abordagens para orientação e desinfecção de veículos. Os animais abatidos foram enterrados em valas sanitárias, conforme diretrizes do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. Foi aberto um processo para indenizar a propriedade rural que perdeu estes animais e equipamentos. Leia Também BRF faz abate preventivo de 74 mil galinhas no interior de Goiás para evitar risco de gripe aviária Fazenda onde mais de 100 galinhas morreram de gripe aviária passa por desinfecção e monitoramento Goiás registra primeiro caso de gripe aviária, no Sudoeste

A terceira frente de trabalho envolveu ações de educação sanitária com a população da região, inclusive na zona urbana de Santo Antônio da Barra. Equipes da Agrodefesa realizaram 350 visitas domiciliares e ações em escolas, feiras e comércios, impactando diretamente cerca de 1,3 mil pessoas com informações sobre prevenção e notificação da doença. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, lembra que a mortalidade continuava no local do foco antes do abate das últimas aves. Ele ressalta a importância de manter vigilância na região, que recebeu uma intervenção rápida logo que o foco foi confirmado. Caixeta atribui o êxito nesta primeira fase do plano à competência da equipe da Agrodefesa e à parceria com outros órgãos, como Polícia Militar (Batalhão Rural), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretarias de Saúde e o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec), e as prefeituras de Santo Antônio da Barra e Rio Verde, com agilidade nas ações.


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