Mulher retira medida protetiva e é morta pelo companheiro

Policiais militares e civis seguem na busca pelo suspeito de matar a confeiteira Amabhia Chinagria Pereira da Silva , de 28 anos, e tentar fugir com os três filhos do casal, em Niquelândia, no Norte goiano. 

Ele está foragido desde o último sábado (14), quando invadiu a residência da vítima e a esfaqueou com um golpe fatal na altura do pescoço. 

A situação ocorreu após a mulher pedir a revogação da medida protetiva de urgência, em tentativa de reatar com o autor do crime. Especialistas apontam que o recurso é eficaz, mas dependem de outras estratégias de enfrentamento contra a violência doméstica. Veja mais informações sobre esse caso na TV Anhanguera: Confeiteira de 28 anos é assassinada em Niquelândia

O crime, imputado a George Marques Peixoto, de 37 anos, foi cometido na manhã de sábado, no Setor Belo Horizonte. Conforme o Registro de Atendimento Integrado (RAI), equipes da Polícia Militar chegaram ao local e encontraram a vítima ensanguentada em frente a uma oficina mecânica situada ao lado da casa. Bombeiros militares já estavam no local e tentavam estancar o sangramento da mulher, já inconsciente. Ela, contudo, não resistiu e teve óbito confirmado no hospital municipal. 

Na fuga, o homem teria levado os três filhos do casal, mas abandonou o veículo após colidir em um caminhão estacionado em uma rua, quando ainda estava com as crianças. Ele fugiu a pé para uma área de mata e as três crianças foram para o Conselho Tutelar e, depois, encaminhadas à família materna. Conforme a Polícia Científica, Amabhia foi atingida por uma única facada na altura do pescoço, que lhe perfurou o pulmão esquerdo, tendo uma hemorragia. Antes de ser morta, a confeiteira tinha uma medida protetiva contra o suspeito e era acompanhada pela Patrulha Maria da Penha. Conforme o RAI, "a equipe, por diversas vezes, orientou a vítima sobre a importância da manutenção da medida, porém ela havia solicitado a revogação da mesma, pois decidiu se reconciliar com o agressor". Uma foto anexada no documento mostra que, no dia 22 de maio, a equipe procurou a vítima para verificar se estava sendo acompanhada, mas ela já havia retirado o recurso.

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