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Goiânia, 01/07/25
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Deputada federal Adriana Accorsi lidera grupo que reúne principais lideranças do partido no estado e defende fortalecimento da base para 2026

Adriana Accorsi lança chapa à presidência do PT em Goiás com apoio majoritário da sigla

14/06/2025, às 16:54 · Por Redação

A deputada federal Adriana Accorsi lançou, nesta sexta-feira, 13, a chapa “União e Esperança” na disputa pela presidência do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás. A candidatura tem apoio da maior parte das correntes internas da legenda e conta com respaldo de prefeitos, vereadores e parlamentares estaduais e federais petistas.

A eleição interna está marcada para o dia 6 de julho e será decidida por voto direto dos filiados. Além de Adriana, o professor universitário Luiz Carvalho, de Catalão, também concorre ao cargo. Sua candidatura representa a corrente “Diálogo e Ação Petista (DAP)”, que tem lançado chapas próprias em todo o país, com foco na defesa de um reposicionamento mais à esquerda.

O lançamento da chapa ocorreu durante reunião na sede do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), em Goiânia. Adriana afirmou que o principal desafio será ampliar a presença do partido no estado e fortalecer a legenda nos municípios. “Vamos trabalhar pela defesa da democracia, pelas políticas públicas para o povo, pela reeleição do presidente Lula e pela ampliação das bancadas federal e estadual”, afirmou.

A meta da chapa é aumentar de duas para três as cadeiras do PT na Câmara dos Deputados e de três para cinco os assentos na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Para isso, o partido quer consolidar diretórios nos 246 municípios goianos — atualmente, são 180.

Sobre as eleições de 2026, Adriana afirmou que o partido ainda vai debater a possibilidade de não lançar candidatura própria ao governo estadual. “É uma possibilidade. Vamos discutir com os partidos progressistas, sempre respeitando o contexto nacional e o projeto do presidente Lula”, disse.

Se confirmada a ausência de candidatura petista ao Palácio das Esmeraldas, será a terceira vez que o partido ficará fora da disputa majoritária estadual desde 1982. 


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