Parque Estadual de Paraúna é ampliado

Conhecido por suas formações rochosas com formatos intrigantes como cálice e tartaruga, o Parque Estadual de Paraúna (PEPa) foi ampliado, com um acréscimo de 29,5% em sua área de preservação.

A lei que aumenta a unidade de conservação de 3.250 hectares (tamanho delimitado desde sua criação, em 2002) para 4.208,77, foi aprovada pelos deputados estaduais e publicada na última semana.

A ideia inicial era que ele alcançasse 5.056,52 hectares, o que representaria um aumento de 55,6% da área. O número final se deu após a consulta aos moradores e proprietários na região.

Com a ampliação, o PEPa ganhou novas áreas com remanescentes de vegetação nativa, além de anexar a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Jaguanêz. 

Foram excluídas do perímetro terras que atualmente são utilizadas para fins agropecuários, bem como a área da Rodovia GO-411 e suas faixas de domínio.

Após aprovação, a lei foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) na semana passada, durante as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

De acordo com a lei, a partir de agora, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) terá dois anos para a elaboração do Plano de Manejo da unidade. 

Serra das Galés, que abriga a Pedra do Cálice e rocha em formato de tartaruga, é um dos ambientes protegidos pelo Parque Estadual de Paraúna (PEPa) (Diomício Gomes/O Popular) Segundo a Semad, há ainda o Monumento Natural de Paraúna, com área de 843,81 hectares, que surgiu como alternativa nas consultas públicas do processo de revisão dos limites do parque, com uma ideia dos próprios proprietários dos imóveis. 

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Parque Estadual de Paraúna Machu Piccu