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Goiânia, 01/07/25
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Foto: Jackson Rodrigues

Sandro Mabel age bem ao deixar os parques com regras menos rígidas e a preço mais popular. Beleza. Liberar geral que seria de uma irresponsabilidade tremenda

Coluna do Pablo Kossa: Daqui a pouco teremos baile funk e rave dentro dos parques

05/06/2025, às 18:15 · Por Pablo Kossa

Gente, na boa: vocês acham mesmo que seria viável qualquer um, de qualquer jeito, a qualquer hora, com qualquer aglomeração realizar uma comemoração num parque de Goiânia? É claro que não, né? Então não há razão pra tamanho chororô por uma festinha, que não tinha licença, ter sido interrompida por fiscais da Prefeitura no Parque Flamboyant. Os caras só estavam fazendo seu trabalho.

O único erro da Prefeitura nesse caso é de comunicação. Realmente, quase goianiense algum tinha conhecimento das regras que envolvem aglomerações nos parques. A Instrução normativa de 2021 passava batido geral. E se está comum esse tipo de comemoração nas áreas verdes, as regras deveriam ser melhor divulgadas ampliando o conhecimento da população.

No mais, tudo é adaptável. Se dez pessoas e ausência de mesas é muito draconiano, que se altere. Se 300 reais de taxa mínima é caro, que se abaixe o preço. Tudo certo. O que não dá é pra confiar no bom senso das pessoas. Seria o caminho certo pra balbúrdia.

Se deixarmos correr frouxo, daqui a pouquinho som automotivo com eletrofunk rolando solto em chá de revelação, barco com DJ no meio do lago pra sonorizar piquenique e tudo de mais absurdo que você imaginar. Não haveria limites para os abusos.

Se a prudência fosse reinante, a própria instrução normativa seria desnecessária. Não é o caso. Bom senso anda mais raro que chuva no mês de agosto.

Sandro Mabel age bem ao deixar os parques com regras menos rígidas e a preço mais popular. Beleza. Liberar geral que seria de uma irresponsabilidade tremenda.


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