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Foto: Jackson Rodrigues
Sandro Mabel age bem ao deixar os parques com regras menos rígidas e a preço mais popular. Beleza. Liberar geral que seria de uma irresponsabilidade tremenda
Coluna do Pablo Kossa: Daqui a pouco teremos baile funk e rave dentro dos parques
05/06/2025, às 18:15 · Por Pablo Kossa
Gente, na boa: vocês acham mesmo que seria viável qualquer um, de qualquer jeito, a qualquer hora, com qualquer aglomeração realizar uma comemoração num parque de Goiânia? É claro que não, né? Então não há razão pra tamanho chororô por uma festinha, que não tinha licença, ter sido interrompida por fiscais da Prefeitura no Parque Flamboyant. Os caras só estavam fazendo seu trabalho.
O único erro da Prefeitura nesse caso é de comunicação.
Realmente, quase goianiense algum tinha conhecimento das regras que envolvem
aglomerações nos parques. A Instrução normativa de 2021 passava batido geral. E
se está comum esse tipo de comemoração nas áreas verdes, as regras deveriam ser
melhor divulgadas ampliando o conhecimento da população.
No mais, tudo é adaptável. Se dez pessoas e ausência de
mesas é muito draconiano, que se altere. Se 300 reais de taxa mínima é caro,
que se abaixe o preço. Tudo certo. O que não dá é pra confiar no bom senso das
pessoas. Seria o caminho certo pra balbúrdia.
Se deixarmos correr frouxo, daqui a pouquinho som automotivo
com eletrofunk rolando solto em chá de revelação, barco com DJ no meio do lago
pra sonorizar piquenique e tudo de mais absurdo que você imaginar. Não haveria
limites para os abusos.
Se a prudência fosse reinante, a própria instrução normativa
seria desnecessária. Não é o caso. Bom senso anda mais raro que chuva no mês de
agosto.
Sandro Mabel age bem ao deixar os parques com regras menos
rígidas e a preço mais popular. Beleza. Liberar geral que seria de uma
irresponsabilidade tremenda.
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