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Unidade em Goiânia já havia sido interditada por irregularidades sanitárias; administrador chegou a ser preso em flagrante
Hospital Renaissance tem energia cortada após declarar falência e acumular dívida de R$ 600 mil
24/05/2025, às 14:09 · Por Redação
O Hospital Renaissance, localizado em Goiânia, teve o fornecimento de energia elétrica interrompido nesta semana após acumular uma dívida superior a R$ 600 mil com a Equatorial Goiás. A ação foi executada com apoio da Polícia Civil do Estado (PCGO) e ocorre poucos dias depois de a própria administração da unidade ter solicitado a conversão do processo de recuperação judicial em falência.
No momento do corte, o hospital já estava vazio, sem pacientes ou funcionários, uma vez que havia sido interditado em 15 de maio pela Vigilância Sanitária municipal em conjunto com a Polícia Civil. Na ocasião, o administrador da instituição foi preso em flagrante por descumprimento de normas sanitárias impostas às atividades hospitalares.
Segundo a PC, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital operava de forma clandestina, sem equipe médica completa, além de já estar sob interdição total desde 30 de abril. Mesmo assim, as atividades seguiam irregularmente. O administrador detido foi liberado no dia seguinte e, em seguida, deu entrada no pedido de falência da instituição.
As investigações revelaram um cenário de precarização tanto para pacientes quanto para trabalhadores da unidade. Colaboradores relataram atrasos nos salários e o não pagamento do FGTS, além de denunciarem que não foram informados oficialmente sobre a interdição do hospital. Pacientes e familiares também estavam alheios à situação crítica da unidade, o que os expôs a riscos sanitários consideráveis.
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