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Com 30% da força de trabalho em mobilização, Hospital das Clínicas opera com capacidade reduzida, mas mantém atendimentos de urgência e emergência
Paralisação de servidores afeta funcionamento do Hospital das Clínicas da UFG
23/05/2025, às 10:13 · Por Redação
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), em Goiânia, enfrenta restrições nos atendimentos nesta sexta-feira, 23, devido à paralisação de 48 horas dos técnicos-administrativos da instituição. A mobilização é parte de um protesto nacional liderado por servidores das universidades federais, e impacta diretamente o funcionamento da unidade hospitalar, que é vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior de Goiás (Sint-Ifesgo), aproximadamente 70% dos profissionais permanecem em regime de plantão, enquanto 30% dos servidores participam das atividades de paralisação, entre elas uma caravana a Brasília para acompanhar uma reunião da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) com o governo federal.
“A pauta inclui temas que seguem pendentes, como o reposicionamento dos aposentados, revisão dos adicionais, reconhecimento de pós-graduação no exterior, e a defesa da jornada de 30 horas semanais”, explica João Pires, diretor de comunicação do Sint-Ifesgo.
De acordo com nota oficial, o HC-UFG está operando com capacidade reduzida, o que pode afetar os serviços em todas as unidades de internação. A direção do hospital pediu a compreensão da população e garantiu que os atendimentos de urgência e emergência continuam normalmente. “Até o momento, nenhum procedimento eletivo foi suspenso”, informou a assessoria da unidade ao portal Mais Goiás.
A paralisação é uma reação ao descumprimento de acordos por parte do governo federal, especialmente em relação à reestruturação do plano de carreira dos técnico-administrativos. Além disso, a criação de um grupo de trabalho para discutir a Reforma Administrativa com prazo de apenas 45 dias, anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), gerou preocupação entre os servidores.
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