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Goiânia, 01/07/25
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Divulgação - Secom Goiás

Integrantes do núcleo político do governador Ronaldo Caiado avaliam que, no momento, a melhor estratégia é esperar

Aliados de Caiado adotam cautela sobre aliança com PL em Goiás

23/05/2025, às 09:48 · Por Redação

Apesar do interesse em manter as portas abertas para uma composição com o PL de olho nas eleições estaduais de 2026, integrantes do núcleo político do governador Ronaldo Caiado (UB) avaliam que, no momento, conforme a coluna Giro, do jornal O Popular, a melhor estratégia é esperar. A indefinição sobre o futuro político e jurídico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é vista como fator central que impede avanços concretos nas negociações.

A avaliação no Palácio das Esmeraldas é de que qualquer movimentação do PL em Goiás dependerá diretamente da decisão de Bolsonaro. “Ele vai ser preso? Se for, quando vai ser? E se não for? Ainda, se for, quem será o substituto? Vai ser alguém da família ou será o Tarcísio (de Freitas, governador de São Paulo)?”, questiona um interlocutor governista, ao destacar o grau de imprevisibilidade que ronda a legenda.

O grupo político de Caiado ainda alimenta a expectativa de atrair o PL para uma aliança em 2026, com a possibilidade de o partido indicar o nome ao Senado na chapa do atual vice-governador Daniel Vilela (MDB). No entanto, reconhecem que o apoio dependerá de variáveis que escapam ao controle estadual — entre elas, o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e os desdobramentos da inelegibilidade de Bolsonaro, já determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre os aliados de Caiado, uma eventual candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), é tratada como a variável com maior potencial de mudar completamente o cenário estadual. Se Tarcísio se tornar o nome da direita para a disputa pelo Planalto, o espaço para Caiado na corrida presidencial pode simplesmente deixar de existir.

O próprio governador goiano já teria admitido, nos bastidores, que não enfrentaria Bolsonaro em uma eleição nacional caso ele consiga reverter sua inelegibilidade. O mesmo raciocínio se aplicaria a Tarcísio, caso o paulista tenha o aval do ex-presidente para liderar o projeto do PL em 2026.


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