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Goiânia, 01/06/25
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Presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, garante que mesmo com reajuste da tarifa técnica, valor pago pelo usuário será mantido

Tarifa do transporte coletivo permanece congelada em R$ 4,30, garante presidente da CDTC

21/05/2025, às 10:33 · Por Redação

O valor da tarifa do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia não será reajustado e continuará em R$ 4,30. A garantia foi dada pelo presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, durante entrevista ao programa Chega pra Cá, comandado pela jornalista Cileide Silva, no jornal O Popular.

A declaração ocorre após a publicação, no Diário Oficial do Estado (DOE), do reajuste na chamada tarifa técnica, que subiu de R$ 11,94 para R$ 12,51, um aumento de 4,73%. Esse valor representa o custo real por passageiro do sistema de transporte e será arcado por meio de subsídios estaduais e municipais, sem impacto direto para quem utiliza o serviço.

“A posição do Governo do Estado é absolutamente clara: não haverá aumento na tarifa paga pelo usuário. O valor de R$ 4,30 será mantido. A expectativa é que as melhorias no sistema atraiam mais passageiros, o que ajuda a equilibrar as contas”, afirmou Adriano.

Segundo ele, o acréscimo na tarifa técnica está relacionado a investimentos estruturais, como a compra de novos ônibus, reformas nos terminais e outras intervenções na infraestrutura da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). “Com mais pessoas pagando R$ 4,30, o volume de arrecadação aumenta, o que reduz o peso do subsídio por passageiro”, explicou.

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, reclamou do aumento e disse que a capital não tem condições de arcar com os custos extras. Já Adriano da Rocha Lima reconheceu que ainda não houve uma conversa formal entre os Executivos estadual e municipal sobre a divisão desse ônus, mas disse que há possibilidade de negociar prazos ou encontrar outras alternativas. “É possível alongar os prazos, o que dilui o valor do subsídio. Mas há também outras medidas em análise”, afirmou.


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