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Alex Malheiros
Decreto do prefeito Sandro Mabel restabelece uso da ferramenta para despesas emergenciais e viagens, sob gestão da Secretaria Municipal da Fazenda
Volta do cartão corporativo na Prefeitura de Goiânia dará mais transparência ao gasto
21/05/2025, às 09:44 · Por Redação
A Prefeitura de Goiânia voltou a autorizar o uso de cartões corporativos para despesas emergenciais, aquisição de bens e serviços e gastos com viagens oficiais. A medida foi oficializada nesta terça-feira, 20, por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e marca a retomada de um sistema que havia sido extinto em agosto de 2021 pelo então prefeito Rogério Cruz (SD).
O atual prefeito, Sandro Mabel (União Brasil), defende que a medida trará mais eficiência e transparência no uso dos recursos públicos. O decreto determina que a Secretaria Municipal da Fazenda ficará responsável pela gestão do sistema, com a obrigação de disponibilizar publicamente os dados de movimentações realizadas com os cartões.
A princípio, o uso está previsto “no âmbito do gabinete do prefeito”, mas a norma também permite que outros órgãos e entidades da administração municipal façam uso da ferramenta, desde que haja autorização expressa do prefeito e sejam respeitados os critérios estabelecidos no decreto. Os cartões poderão ser utilizados para compras de bens e serviços de interesse da administração pública, incluindo alimentação, hospedagem, passagens aéreas e terrestres.
Na justificativa que acompanha o decreto, conforme o jornal O Popular, o secretário da Fazenda, Valdivino de Oliveira, afirma que a retomada do cartão corporativo promove uma gestão mais ágil e moderna. “Trata-se de uma ferramenta que, quando gerida de forma criteriosa e regulamentada, pode proporcionar significativos benefícios operacionais e financeiros, por permitir maior celeridade na execução de despesas, especialmente aquelas de pequeno vulto e emergenciais, reduzindo a burocracia e os prazos envolvidos nos processos de pagamento tradicionais”, argumenta.
O secretário também garante que haverá monitoramento contínuo e prestação de contas detalhada. Segundo ele, o modelo de pagamento eletrônico “oferece flexibilidade aos órgãos, permitindo a realização de transações por meios eletrônicos”, o que facilita a resposta a demandas urgentes da gestão municipal.
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