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Goiânia, 28/11/25
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Além do banho, são oferecidas roupas limpas e um kit higiene com sabonete, escova de dente e creme dental

GCM impede assistência a pessoas em situação de rua em Goiânia, diz jornal

19/05/2025, às 09:52 · Por Redação

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) estaria proibindo voluntários da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges de manter o projeto Banho Solidário leva higiene a moradores em situação de rua na capital. A informação é do jornal O Popular.

Criado na época da pandemia da Covid-19 tem quase cinco anos de atuação, mas no sábado, 17, pela primeira vez, o grupo foi impedido de trabalhar na Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, por agentes GCM. A história, contada num vídeo que relata os detalhes do projeto, causou muita indignação.

O Banho Solidário consiste numa cabine com dois banheiros, colocada sobre uma carretinha, que é levada todos os sábados para locais com maior aglomeração de pessoas em situação de rua, como é o caso da Praça Joaquim Lúcio. Além do banho, são oferecidas roupas limpas e um kit higiene com sabonete, escova de dente e creme dental.

A alegação do integrante da GCM é de que esse tipo de ação atrai ainda mais moradores em situação de rua. A própria Prefeitura não sabe qual o tamanho dessa população, que cresceu muito após a pandemia. A última contagem ocorreu em 2019 e apontava em torno de 1,5 mil pessoas, mas pela estimativa da Coordenação de Apoio Técnico Pericial do Ministério Público de Goiás (Catep), realizada em maio do ano passado, já são 2,5 mil pessoas pelas ruas de Goiânia.

Sobre o ocorrido na Praça Joaquim Lúcio, a GCM se limitou a dizer que "apura a situação relatada" e que "contribui com os vários projetos que a Prefeitura de Goiânia tem para cuidar dos cidadãos em situação de vulnerabilidade, principalmente garantindo segurança nos espaços públicos".


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