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Divulgação - Secom Goiás
Primeira-dama Gracinha Caiado afirma que união com partido de Bolsonaro é “o caminho certo” e volta a criticar divisão da base aliada nas eleições passadas
Gracinha Caiado defende aliança com o PL e chapa única ao Senado em 2026
13/05/2025, às 09:20 · Por Redação
A primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, reforçou nesta segunda-feira, 12, a importância de uma aliança entre a base do governador Ronaldo Caiado e o Partido Liberal (PL), mirando as eleições de 2026. Segundo ela, a composição em torno da pré-candidatura de Daniel Vilela (MDB) ao governo é “importantíssima” e deve refletir um projeto político unificado de centro-direita no Estado.
"Eu acho importantíssimo. Afinal de contas, a centro-direita defende a mesma coisa", declarou Gracinha em entrevista ao jornal O Popular. "Estar com o PL é o caminho que deve ser".
A reaproximação entre a base governista e o PL ganhou força após o alinhamento público entre Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro em pautas nacionais, como a defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Esse movimento foi decisivo para amenizar divergências herdadas das eleições de 2022 e da disputa municipal deste ano, que ainda expõem divisões internas no PL, liderado em Goiás pelo senador Wilder Morais.
Gracinha Caiado, cotada como principal nome governista para o Senado em 2026, voltou a defender uma chapa única com dois candidatos ao cargo. “A eleição passada já mostrou que diferente não dá certo. Muitos querem ser candidatos e acabam todos perdendo”, disse, em referência à derrota da base em 2022, quando se fragmentou em três candidaturas.
A ideia é compartilhada por Daniel Vilela, que, em entrevista recente, pediu “bom senso” à base. Para ele, a repetição da desunião comprometeria a competitividade eleitoral. “O cenário ideal é ter uma chapa única com dois nomes fortes”.
As declarações de Gracinha foram feitas durante o lançamento da campanha Aquecendo Vidas 2025, no Palácio das Esmeraldas. O projeto distribuirá 105 mil cobertores a famílias em vulnerabilidade e moradores de rua, com investimento de R$ 5 milhões. Questionada sobre a própria pré-candidatura, ela respondeu: “Se meu nome for apoiado pelo grupo, me sentirei honrada em também ser candidata ao Senado”.
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