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No acumulado dos últimos 12 meses no país todo, subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril
Goiânia tem a 2ª menor prévia da inflação do país, diz IBGE
09/05/2025, às 11:07 · Por Redação
A inflação do país ficou em 0,43% em abril, após registrar
0,56% no mês anterior. Em Goiânia, o índice avançou 0,14% em abril, sendo a
segunda menor taxa do país, pressionada por alimentação e bebidas. A menor
variação ocorreu em Brasília (0,04%), em razão da queda nas passagens aéreas
(-7,46%) e da gasolina (-1,69%).
No País, o grupo Alimentação e bebidas (0,82%) exerceu o
maior impacto no índice, com 0,18 ponto percentual (p.p.). Destaque também para
Saúde e cuidados pessoais (1,18%), com impacto de 0,16 p.p. Já o grupo
Transportes (-0,38%) foi o único a registrar queda, influenciando a taxa em
-0,08 p.p.
O acumulado dos últimos 12 meses subiu de 5,48% em março
para 5,53% em abril. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a
variação havia sido de 0,38%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (09) pelo IBGE.
O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março
para 0,82% em abril. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a
alimentação fora do domicílio, 0,80%. Contribuíram para esse resultado as altas
da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do
lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%).
Em Saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi
influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), que exerceram o maior
impacto positivo individual no índice geral (0,08 p.p.). Segundo Gonçalves, “o
resultado é explicado pela autorização de reajuste de até 5,09% no preço dos
medicamentos a partir de 31 de março”. Influenciaram também os aumentos nos
itens de higiene pessoal (1,09%).
O grupo Transportes (-0,38%) foi influenciado pela queda da
passagem aérea (-14,15%) – que exerceu o principal impacto negativo no IPCA de
abril (-0,09 p.p.) – e dos combustíveis (-0,45%). Todos os combustíveis vieram
com variação negativa em abril: óleo diesel, com -1,27%; gás veicular, com
-0,91%; etanol, com -0,82%; e gasolina, com -0,35%. O gerente destaca que
“houve redução no preço do óleo diesel nas refinarias a partir de 01/04. No
caso do etanol, houve avanço na safra”.
No grupo Vestuário (1,02%), destacam-se as altas na roupa
feminina (1,45%), na roupa masculina (1,21%) e nos calçados e acessórios
(0,60%). “A mudança de estação, com entrada de novas coleções, explica o
resultado”, aponta Gonçalves.
Já no grupo Despesas pessoais (0,54%), sobressaem as altas
no cigarro (2,71%) e nos serviços bancários (0,87%). O grupo Habitação,
desacelerou de 0,24% em março para 0,14% em abril, com a energia elétrica
residencial apresentando queda de 0,08% devido à redução no PIS/Cofins em
algumas áreas.
No agregado especial de serviços, o IPCA desacelerou de
0,62% em março para 0,20% em abril, e o agregado de preços monitorados, ou
seja, controlados pelo governo, acelerou de 0,18% para 0,35%. “No agregado de
serviços, a desaceleração é explicada pela queda da passagem aérea. E nos monitorados,
a explicação para a aceleração vem do aumento dos produtos farmacêuticos”,
conclui o gerente.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%)
ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial
(3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%), em
razão da queda nas passagens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).
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