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Goiás foi o estado com o quinto menor percentual de beneficiários do Bolsa Família do país
Concentração de renda cai em Goiás, diz IBGE
09/05/2025, às 11:00 · Por Redação
A concentração de renda caiu em Goiás em 2024. Segundo dados
da "PNAD Contínua - Rendimentos de todas as fontes", divulgada pelo
IBGE nesta quinta-feira, 8, o índice de Gini do rendimento médio mensal real
foi de 0,440 no estado em 2024, abaixo do verificado em 2023 (0,454).
O índice é uma medida de concentração de distribuição de
renda e o valor varia de zero, quando se tem uma perfeita igualdade, até 1
quando ocorre em desigualdade máxima. O superintendente do IBGE em Goiás avalia
que este é um resultado pós impacto da pandemia de Covid-19, em que houve altas
seguidas.
Apesar disso, quando analisado o rendimento médio mensal
real por cor e sexo as desigualdades são mais perceptíveis. O rendimento das
mulheres foi de R$2.570, o que representava 70% dos rendimentos dos homens
(R$3.669). Por cor ou raça, o rendimento médio mensal das pessoas de cor preta
foi de R$2.487, correspondendo a 61,8% do rendimento médio das pessoas de cor
branca (R$4.027). O superintendente Edson Vieira destaca ainda as diferenças
entre pessoas sem e com curso superior.
O levantamento mostra ainda que 1% da população com maiores
rendimentos deteve 9,5% da massa de rendimentos do estado (R$1,5 bilhão),
enquanto 30% com os menores rendimentos correspondem a 9%(R$1,4 Bilhão). Em
2024, o percentual de domicílios em Goiás com algum beneficiário do Programa
Bolsa Família foi de 12,4%, 0,5 ponto porcentual abaixo ao de 2023 (12,9%).
Goiás foi o estado com o quinto menor percentual do país.
Desigualdade Renda Goiás Social IBGE