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Virgínia tem mais de 100 milhões de seguidores somando os perfis dela nas redes sociais Instagram, TikTok e YouTube
CPI das Bets vai ouvir Virgínia Fonseca e advogada ex-BBB
08/05/2025, às 09:49 · Por Redação
Virgínia Fonseca será ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os serviços de apostas online, a CPI das Bets no Senado. A super celebridade será testemunha, assim como a advogada Adélia de Jesus Soares. Os depoimentos serão nos próximos dias 13 e 14 de maio.
As convocações foram feitas pela senadora Soraya Tronicke
(Podemos-MS), que é a relatora da CPI das Bets. Segundo Soraya, a presença de
Virgínia é importante, pois ela é uma das principais responsáveis pela
divulgação de empresas de apostas online na internet. Ela tem mais de 100
milhões de seguidores somando os perfis dela nas redes sociais Instagram,
TikTok e YouTube.
“Nos últimos anos, a influenciadora esteve envolvida em
campanhas de marketing para casas de apostas, utilizando sua ampla base de
seguidores para divulgar essas atividades. Dado o impacto de sua comunicação no
comportamento de consumidores, torna-se fundamental compreender o alcance e as
responsabilidades éticas associadas a tais ações, especialmente em um segmento
com potenciais implicações sociais, como o de apostas online”, afirmou a
senadora.
Soraya Tronicke destacou que, a partir da oitiva de
Virgínia, será possível investigar os conflitos éticos nas propagandas das
casas de apostas, além de se discutir a necessidade de novas regulamentações no
ramo. O requerimento foi aprovado em novembro do ano passado, mas essa é a
primeira vez que a oitiva da influenciadora está na pauta da comissão.
Adélia também é conhecida na internet, tendo mais de dois
milhões de seguidores no Instagram. Ela participou da edição de 2016 do
programa Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo, e costuma defender
influenciadores digitais em processos judiciais. Uma das clientes é Deolane
Bezerra, investigada por suposta lavagem de dinheiro e promoção de jogos
ilegais. Deolane seria ouvida pela CPI, mas a oitiva foi barrada por decisão do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.
Em setembro do ano passado, Adélia foi indiciada pela
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelos crimes de falsidade ideológica e
associação criminosa. Os delitos estão relacionados à atuação dela com uma
organização estrangeira que estruturava e operava jogos ilegais no País.
“É imprescindível que a convocada esclareça os detalhes de
sua participação nos fatos investigados, o funcionamento do esquema ilícito e
as eventuais conexões internacionais associadas às práticas de jogos de azar e
lavagem de dinheiro”, afirmou Soraya no requerimento.
Adélia foi ouvida pela CPI das Bets em março, mas a oitiva
dela ocorreu de forma sigilosa. No último dia 29, a advogada participaria de
uma nova sessão, mas o depoimento não foi realizado porque ela se ausentou.
Na semana passada, o empresário Daniel Pardim foi preso em
flagrante, sob a acusação de falso testemunho, por determinação de Soraya. O
episódio ocorreu após Pardim se negar a detalhar sua participação na empresa
Peach Blossom River Technology, investigada por envolvimento com jogo de
apostas ilegais e suposta participação em esquema de lavagem de dinheiro.
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