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MPGO e Prefeitura de Goiânia voltaram a dialogar sobre a reestruturação do Imas
MPGO e Prefeitura de Goiânia retomam negociações para reestruturar o Imas
08/05/2025, às 08:36 · Por Redação
O Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Prefeitura de Goiânia voltaram a dialogar, na última terça-feira, 6, sobre a reestruturação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas). A reunião, que marcou a retomada de conversas institucionais interrompidas nos últimos meses, teve como principal pauta a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com prazos e metas definidos para sanar irregularidades e promover um novo modelo de gestão para o instituto.
O encontro foi conduzido pela promotora de Justiça Carmem Lúcia Santana de Freitas, que apresentou um panorama das auditorias feitas pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Os relatórios identificaram diversas fragilidades operacionais no Imas e sugeriram ações corretivas para evitar um colapso do sistema. “O objetivo é viabilizar mudanças estruturais que deem ao Imas condições reais de funcionamento, com transparência e eficiência”, pontuou Carmem Lúcia.
Participaram da reunião o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e o presidente do Imas, Paulo Henrique Rodrigues Silva, que reconheceram os problemas enfrentados pelo instituto e destacaram os esforços da atual gestão para equilibrar as contas. Entre as medidas em curso estão a revisão de contratos, corte de despesas e ações para melhorar a transparência na administração. “Estamos cumprindo rigorosamente todos os compromissos financeiros. Acreditamos que, até o fim de 2025, será possível concluir as mudanças necessárias”, afirmou Mabel.
O promotor de Justiça Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues avaliou positivamente a redução das reclamações sobre o atendimento, mas fez críticas à comunicação com os usuários. “Ainda há um déficit de transparência. É fundamental criar canais claros e eficazes de diálogo com os servidores”, alertou. O prefeito recebeu bem a sugestão e comprometeu-se a dar prioridade à questão.
A promotora Marlene Nunes Freitas Bueno, coordenadora da Área da Saúde do MPGO, reforçou que a reestruturação exige decisões estratégicas e responsabilização por gestões anteriores. Apesar das dificuldades herdadas, ela demonstrou confiança na construção de soluções conjuntas. “Não se trata apenas de corrigir erros, mas de estabelecer uma nova lógica de funcionamento para o Imas, com foco em prioridades e responsabilidade”, declarou.
Como encaminhamento, ficou definido que o MPGO enviará à Prefeitura, no prazo de 15 dias, um documento com as propostas formais para o TAC. O Executivo municipal terá outros 15 dias para análise e posterior reunião de alinhamento.
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