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Serviço precisa informar diferença dos valores, quantidade, duração e frequência das publicidades e propagandas
MP quer multar Amazon em R$ 3 milhões por anúncios em planos pagos na Prime Video
07/05/2025, às 10:35 · Por Redação
O Ministério Público de Goiás (MPGO) propôs, nesta
terça-feira, 6, uma ação civil coletiva de proteção ao consumidor que
obrigue a Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda., responsável pela
plataforma Prime Vídeo, a suspender práticas consideradas abusivas, como a
inserção de propagandas publicitárias que interrompem filmes e séries durante a
fruição do conteúdo contratado.
Também chamaram atenção do órgão a cobrança de valores
adicionais, a degradação da qualidade do serviço, a ausência de um canal
específico para esclarecimentos e solução de problemas diversos.
Segundo o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, a ação
visa ainda proteger integralmente os futuros consumidores, que irão adquirir
novos planos na plataforma Prime Vídeo. Em âmbito geral, o MPGO pretende pedir
a adequação de todos os contratos oferecidos pela empresa, a confirmação dos
pedidos liminares concedidos, bem como o pagamento de indenização por danos
morais coletivos no valor de R$ 3 milhões.
Élvio Vicente esclarece que a lista de irregularidades é
longa e inclui ainda, por exemplo, venda casada, impossibilidade de renúncia
antecipada, violação ao princípio da conservação contratual e ausência da
proteção especial aos consumidores hipervulneráveis e hipossuficientes.
Em relação aos novos contratos, o MPGO deve pedir que haja
informação precisa quanto à diferença dos valores, quantidade, duração e
frequência das publicidades e propagandas.
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